plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Jatene afunda a educação no Estado

Mais de mil estudantes sofrem com os alagamentos frequentes dentro da Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Drummond de Andrade, totalmente abandonada pelo Governo de Simão Jatene, situada no bairro da Cabanagem, em Belém. Durante as fortes chuvas,

Mais de mil estudantes sofrem com os alagamentos frequentes dentro da Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Drummond de Andrade, totalmente abandonada pelo Governo de Simão Jatene, situada no bairro da Cabanagem, em Belém. Durante as fortes chuvas, a água invade as salas, o que obriga os professores a encerrar as aulas e a dispensar os alunos.

Quando os estudantes estão em período de provas, os exames são adiados. Tudo ocorre em função do período de chuvas. “O ano letivo fica completamente comprometido. Nós ficamos preocupados, porque, além de ser prejudicial para a formação do aprendizado deles, traz um risco sério de infecções”, explica a professora de História, Viviane Macedo.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), o prédio é alugado por valores altíssimos e, durante 20 anos, tem sido usado para abrigar alunos no bairro. Há outras quatro escolas na Cabanagem, mas, de acordo com o Sintepp, não dão conta de atender a demanda.

Apesar da precariedade, nenhuma medida foi tomada pelo Governo para a melhoria da escola. “Já sugerimos à Seduc (Secretaria de Estado de Educação) que use outro espaço para o funcionamento da escola e acionamos o Ministério Público Estadual para que seja feita uma ação civil pública e obrigue o Estado a construir outra escola em área próxima, mas nada foi feito ainda”, relata o coordenador jurídico do Sintepp, Maurílio Estumano.

Já na época de verão, o calor é insuportável. A escola não possui climatização nem ventilação adequada. Os poucos ventiladores estão quebrados.

ALIMENTAÇÃO

Outro problema grave é a falta de merenda, que é um direito regulamentado pela Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB), mas que não é cumprido. “Eu estou estudando aqui há um ano e sinto vergonha porque a escola alaga, as paredes estão quebradas, as salas não têm ventiladores, os poucos que sobraram não estão funcionando. Tem gente que vem com fome para cá e não tem merenda e acaba voltando para casa sem comer nada”, desabafa a estudante Caroline Santa Brígida, que cursa o 7° ano.

RESPOSTA

Segundo a Seduc, uma equipe da Diretoria de Obras ficou de visitar a Escola Carlos Drummond de Andrade, para fazer um levantamento da situação das estruturas, visando à execução de serviços emergenciais. Sobre a alimentação escolar, a Seduc informou que está em licitação um pacote de 230 produtos, incluídos 19 itens da Agricultura Familiar, para a alimentação dos estudantes da rede.

VIOLÊNCIA TAMBÉM PREOCUPA ALUNOS, PAIS E PROFESSORES

Para o Sintepp, o sucateamento dos prédios é um dos motivos que levam à violência. “Já é violento os alunos assistirem às aulas com a água na canela, calor, sem cadeiras e merenda. É assim que estão as escolas do Estado”, aponta Alberto Andrade, coordenador geral do sindicato.

O Sintepp acredita que é preciso um serviço de inteligência entre alunos, pais, professores e a polícia, com monitoramento por câmera, identificação via carteirinha, além de uma política para manter o aluno em sala com programas e atividades extracurriculares.

A diretora de Prevenção Social e da Violência e Criminalidade (Diprev), da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), delegada Silvia Rêgo, também esteve na sessão e reconheceu o problema. “Nunca apreendemos tantos adolescentes como no ano passado, mas não conseguimos chegar a níveis no mínimo toleráveis. Só vamos chegar quando entendermos que esse trabalho é em conjunto”.

A sessão especial foi convocada pelo deputado Estadual Dirceu Ten Carten (PT). “É triste a realidade que o Pará tem apresentado na Educação, e estamos apresentando um projeto de lei que cria uma polícia de combate e prevenção à violência”, antecipa.

O deputado acredita que ainda é cedo para falar em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas um documento será levado ao Governo do Estado para solicitar providências. (RP)

(Wal Sarges/Diário do Pará)
Kaysar e Ana Clara já entraram para a histório do BBB ao quebrar o recordo de mais tempo em uma prova de resistência. Os dois são os únicos participantes que continuam na disputa iniciada na noite de quinta-feira (12) e que já soma 32 horas.

A prova vale imunidade e, consequentemente, a garantia de pelo menos o quarto lugar na edição deste ano. A primeira a desistir da prova foi Gleice, após pouco mais de 25 horas de prova. Depois foi a vez de Breno deixar a disputa, após 29 horas. Pouco antes das 30 horas de prova, Paula também desistiu.

Os participantes estão na área de provas, girando em uma plataforma, ao redor de um carro. Cada participante pode descansar até três vezes no carro, pelo período de cinco minutos. Ana Clara já utilizou dois descansos, e Kaysar nenhum. Além da imunidade, o vencedor da prova levará o carro.

(Com informações do UOL)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias