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Rodovia Transcoqueiro tomada por crateras mais parece "pista de rali"

Malabarismo. É o que fazem os motoristas que trafegam pela rodovia Transcoqueiro, Região Metropolitana de Belém, para desviar dos inúmeros buracos que estão causando transtornos. Em dias de chuva, a buraqueira espalhada por quase toda a via fica coberta d

Malabarismo. É o que fazem os motoristas que trafegam pela rodovia Transcoqueiro, Região Metropolitana de Belém, para desviar dos inúmeros buracos que estão causando transtornos. Em dias de chuva, a buraqueira espalhada por quase toda a via fica coberta de lama e põe em risco quem passa por ali.

“Isso está uma porcaria há muito tempo. Com tanto buraco pela frente, a gente corre o risco de bater no outro. O amortecedor do meu carro está todo estourado. O pior de tudo é que pagamos nossos impostos para nos depararmos com uma rua dessas”, desabafa o motorista José Pascoal, 43.

A via recebe intenso fluxo de veículos e divide os municípios de Belém e Ananindeua. Um dos trechos mais complicados é entre as passagens Jarbas Passarinho e Bom Jesus, bairro do Una, em Belém. Durante alguns minutos que a equipe do DIÁRIO esteve no local, flagrou as dificuldades que os motoristas enfrentam para seguir caminho, seja de caminhão, ônibus, carro de passeio e motocicletas.

Os veículos não conseguem trafegar com velocidade acima de 20 km/h devido aos problemas na pista e os motoristas têm a difícil tarefa de desviar da buraqueira – a maioria coberta de água – sem atolar e sem bater em outro veículo. “Essa situação está cada vez pior. Quando chove, a gente não enxerga os buracos. As peças da moto quebram todos os dias. A tendência é piorar”, diz o motoqueiro Anderson Moraes, de 42 anos, técnico de segurança do trabalho.

Mesmos ônibus têm problemas para transitar na área. (Foto: Marco Santos/Diário do Pará)

O frentista Ricardo Silva, de 42 anos, diz que já presenciou diversos acidentes naquele trecho, como colisão de carros e até quedas de motoqueiros nos buracos. No período de ‘pico’, como o início da noite, o trabalhador afirma que fica tudo engarrafado. “Os carros passam devagar por causa dos buracos. Como o fluxo é maior, o trânsito fica lento”, comenta.

ACESSO

Mas os problemas na rodovia não se concentram somente no trecho acima. A falta de sinalização, além do acúmulo de mato e lixo são encontrados logo no início da via quando ela cruza a avenida Augusto Montenegro. Há outros pontos complicados, como no cruzamento com a travessa Benjamin e com o canal Ariri. “Não vemos nenhuma melhoria nessa rua. A Prefeitura começa o trabalho para ajeitar, mas abandona e não resolve o problema”, reclama Wilke Santos, de 35 anos, mototaxista.

Condutores precisam de coragem e atenção para passar em alguns pontos. (Foto: Marco Santos/Diário do Pará)

A rodovia Transconqueiro dá acesso aos bairros do Una, Cabanagem, Atalaia e Coqueiro e cerca de 8 linhas de ônibus trafegam por ali, como Guajará, Icuí, Jaderlândia, Paar, UFPA, 40 Horas, Cabanagem e Icoaraci. “Alguém precisa tomar uma providência urgente para melhorar essas condições. Meu carro e de outras pessoas já caíram nesses buracos muitas vezes. Nós somos os maiores prejudicados. É uma situação horrível”, conta Danilo Silva, de 62 anos, autônomo.

As crateras oferecem perigo aos condutores. (Foto: Marco Santos/Diário do Pará)

PREFEITURA DE BELÉM

Em nota, a Prefeitura de Belém esclarece que a operação “tapa-buraco” realizada na rodovia foi realizada recentemente, no trecho que compete a Belém. “Com relação à obra de saneamento realizada pela Prefeitura de Ananindeua, os reparos no asfalto, decorrentes da abertura para instalação de tubos, competem à empresa contratada para realizar a obra, ainda que parte da estrutura passe dentro dos limites do município de Belém”, informou.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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