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Vereadores criticam omissão de Simão Jatene

O domínio de facções e grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas em vários bairros da Região Metropolitana de Belém, abordado numa reportagem do DIÁRIO, na edição de ontem (3), teve uma ampla repercussão na Câmara Municipal de Belém, onde os vereador

O domínio de facções e grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas em vários bairros da Região Metropolitana de Belém, abordado numa reportagem do DIÁRIO, na edição de ontem (3), teve uma ampla repercussão na Câmara Municipal de Belém, onde os vereadores denunciaram a omissão do governo do Estado do Pará no combate ao crime organizado. Também ontem, diversas denúncias feitas por leitores do jornal, indicaram locais onde muros e fachadas foram pichados com as iniciais do “Comando Vermelho” enfatizando uma espécie de demarcação de territórios por traficantes. O jornal mostrou ainda que alguns lugares os líderes destes grupos criminosos passaram a extorquir moradores e comerciantes em troca de segurança na área.

“Há muito tempo a gente já denunciava a existência do crime organizado e o avanço deles na sociedade”, destacou o vereador sargento Silvano, que também destacou que não houve um combate ao crime organizado por parte do Estado. O vereador chegou a mostrar um exemplar da edição do DIÁRIO, ontem, durante discurso na tribuna.

Sem um trabalho efetivo e uma política pública eficiente que deveria ter sido feito lá atrás, fica cada vez mais difícil para o poder público combater a criminalidade e o avanço das facções. “Não tem como parar essa ‘avalanche’. A gente quase não vê mais esperanças. É preciso mudar o governo, é preciso mudar o secretário de Segurança Pública”, frisou Silvano.

“O problema não se restringe aos bairros da periferia ou do centro. Também está nas casas penais, onde nem o Estado tem comando”, denunciou o vereador. “O que nós vemos são os próprios criminosos comandando os presídios e de lá de dentro controlando o tráfico aqui fora”, ressaltou. “De lá de dentro também mandam matar. Eles se matam entre eles e matam também policiais militares e pais de famílias aqui fora”, denunciou Silvano.

A reportagem publicada pelo DIÁRIO, ontem, mostrou que a Polícia Civil investiga uma suposta atuação do Comando Vermelho em Ananindeua, mais precisamente no bairro do Aurá, onde policiais militares teriam flagrado uma suposta reunião para cadastramento de mototaxista para a facção criminosa que domina o tráfico de drogas no Brasil. Também destacou que a polícia poderá investigar uma suposta denúncia de que traficantes do bairro do Aurá estariam extorquindo moradores e comerciantes locais.

PEDÁGIO

Em relação a esta suposta denúncia, o vereador sargento Silvano ressaltou que essa tem sido uma pratica comum de traficantes e que várias denúncias têm sido feita. “A atuação destes grupos começa com os traficantes avisando que é proibido roubar numa determinada área. A população passa a gostar porque se sente segura, mas hoje o traficante cobra pedágio. Cobra do morador uma quantia em dinheiro em troca dessa proteção”, frisou o parlamentar, que levantou a importância de se denunciar e investigar estas situações.

Avisos supostamente feitos por grupos criminosos são encontrados em diferentes pontos da cidade. (Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

MAIS “AVISO”

Na rua São Sebastião, próxima a Passagem Quarubas, no limite entre os bairros da Pedreira e Sacramenta, foi pichado um aviso de proibido roubar na comunidade e a assinatura seria do Comando Vermelho.

O rabisco na parede foi feito há cerca de 2 meses, mas nenhum morador sabe ou aponta quem fez a pichação. Uma moradora que passava pelo local, durante o tempo que a reportagem esteve no local, desabafou que os assaltos estavam acontecendo com frequência. “Era todo dia. Duas ou três pessoas eram roubadas. Coincidentemente, desde que foi pichado o número de casos parece ter diminuído, mas ainda acontecem assaltos por aqui”, disse a mulher, que pediu para não ser identificada.

Ela já foi assaltada 3 vezes no local. “Já ando por aqui apreensiva”, desfechou.

O DIÁRIO solicitou um posicionamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) em relação ao tema, mas até o fechamento desta edição não recebemos nenhuma resposta.

(Diário do Pará)

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