plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Titular da Segup diz que se sente seguro em Belém

Delegado de carreira da Polícia Civil, Luiz Fernandes Rocha, atual secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), declarou ontem, em entrevista à TV Liberal, que confia plenamente na polícia e que se sente seguro andando nas ruas de Belém. A dec

Delegado de carreira da Polícia Civil, Luiz Fernandes Rocha, atual secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), declarou ontem, em entrevista à TV Liberal, que confia plenamente na polícia e que se sente seguro andando nas ruas de Belém. A declaração foi dada em um contexto em que foram apresentados a ele números da violência no Estado. Fernandes, que assumiu o órgão pela segunda vez, contestou os dados e recomendou à população que ficasse tranquila. “Eu me sinto (seguro) porque eu sei o que a polícia faz. Muitas pessoas não se sentem seguras porque não sabem o que está à disposição delas na hora que precisarem”, disse ele.

Nas redes sociais, a declaração teve ampla repercussão e soou como escárnio, já que só nos dois primeiros meses do ano, conforme revelou o DIÁRIO no início de março, 750 pessoas foram assassinadas no Estado. Dados obtidos junto ao Sistema Integrado de Segurança Pública do Pará (Sisp) revelam que, nos dois primeiros meses de 2018, foram registradas 750 mortes violentas. Foram 434 em janeiro, sendo 370 homicídios, e outras 316 mortes no mês passado, incluindo 259 assassinatos, o que dá uma média diária de quase 13 mortes violentas por dia no Pará.

Entre as vítimas fatais estão nada menos que 17 policiais militares. O último PM morto foi o subtenente da reserva João Bosco Vieitas de Sousa, 53, assassinado no último domingo, no bairro de Águas Lindas, em Belém. Ele estava em um bar a poucos metros da própria residência no momento do crime quando dois homens se aproximaram a pé e efetuaram os disparos, de revólver ponto 40, dos quais oito atingiram o policial, sendo sete no tórax e um na cabeça. João Bosco não recebia ameaças de morte. Ele deixa esposa e nove filhos.

O chefe da segurança do Governo Simão Jatene disse, em sua posse, recentemente, que um plano baseado em vários eixos seria deflagrado para combater a criminalidade. Mas o tal plano de ações imediatas não comprovou sua eficácia, já que os assaltos e assassinatos ocorrem diariamente no Estado.

Nas ruas, a população teve de mudar seus hábitos para não se tornarem presas fáceis nas mãos dos criminosos. “Eu não me sinto seguro. Quando eu saio de casa, peço proteção divina. A segurança na cidade é zero,” disse João Santana, 66 anos, vendedor. “A violência está demais, a qualquer hora. Não tem como se sentir segura, estamos à mercê da criminalidade”, declarou a atendente Helen Cristina, 29 anos.

Já o supervisor de vendas Alex Tavares, de 24 anos, rebateu a mensagem de otimismo repassada pelo secretário à emissora de TV e disse que gostaria de ver mais policiamento nas ruas. “Não me sinto seguro mesmo. A gente não vê policiamento, principalmente à noite. O risco de ser vítima da criminalidade em Belém é constante.

(Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias