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154 casos de chikungunya foram registrados este ano, em Belém

O vendedor Marcelo dos Santos, 40 anos, está com febre alta, dores e manchas pelo corpo. O morador do bairro da Cremação, em Belém, pode estar com chikungunya. Se for confirmada a suspeita, o caso se somará aos outros 154 registros confirmados de chikungu

O vendedor Marcelo dos Santos, 40 anos, está com febre alta, dores e manchas pelo corpo. O morador do bairro da Cremação, em Belém, pode estar com chikungunya. Se for confirmada a suspeita, o caso se somará aos outros 154 registros confirmados de chikungunya na capital este ano.

“Ele está com todos os sintomas. Levamos para o posto de saúde da Cremação, onde informaram que há vários casos da doença no bairro onde ele mora”, disse Marta dos Santos, 35, irmã de Marcelo. “Ele fez os exames na Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) há uma semana, mas o resultado deve sair de 10 a 15 dias úteis”, acrescenta.

Segundo ela, o irmão começou a sentir dificuldade para andar, dores no corpo, irritação no rosto e febre alta. Ao ir até o posto de saúde, ele foi medicado e orientado a fazer coleta dos exames para dengue, zika e chikungunya. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), o segundo Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) realizado este ano, em Belém, apontou que, a cada 100 imóveis pesquisados, 2 possuem criadouros do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e da febre chikungunya.

CHUVAS

Um resultado 0,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa constatou que esse aumento se deve, principalmente, ao maior volume de chuvas neste período do ano e à falta de limpeza dos imóveis pelos moradores.

Sobre o atendimento, Marta dos Santos reclama que a estrutura para atender a esses tipos de casos na Sesma é precária. “Sem contar que eu fiquei impressionada com a falta de estrutura em uma unidade da secretaria onde meu irmão fez os exames. Para uma pessoa com dores ter de subir escadas, é complicado”, diz.

BAIRROS

Ainda segundo o levantamento da Sesma, os bairros da Grande Belém com maiores indicadores de focos do Aedes aegypti foram: São Brás, Umarizal, Marco, Condor, Guamá, Terra Firme, Aurá, Guanabara e Águas Lindas. Entre os distritos, Mosqueiro apresentou os maiores índices, com destaques para os bairros do Aeroporto, Murubira, São Francisco, da Vila, de Mangueiras e da Praia Grande.

CHIKUNGUNYA

  • Doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti ou pelo Aedes albopictu
  • Sintomas: febre, cansaço, dores nas articulações, cabeça, olhos, abdômen ou nos músculos, náusea ou vômito e irritação ou manchas na pele
  • Complicações: a doença pode evoluir e afetar o sistema nervoso, coração, visão, rins, pele, entre outros. Na forma mais grave, pode ocorrer hemorragia e levar à morte
  • Diagnóstico: clínicos (presença dos sintomas), epidemiológicos (investigação dos locais por onde o paciente passou nos últimos 12 dias) e laboratoriais
  • Tratamento: anti-inflamatórios, analgésicos, anti-vírus, repouso e alimentação rica em magnésio. Tudo com indicação médica.

CASOS DE DOENÇAS

Este ano, em Belém:

  • 14 – casos confirmados de dengue
  • 154 - casos confirmados de chikungunya

CONTATO

Disque-Endemias: 3344-2466.

Fonte: Agência Belém

(Diário do Pará)

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