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Testemunhas são ouvidas no 1º dia de audiência sobre chacina de Pau D'Arco

Cinco testemunhas foram ouvidas nesta segunda-feira (2), primeiro dia de instrução do caso Pau D’arco, que investiga a morte de 10 trabalhadores rurais durante operação policial para reintegração de posse da fazenda Santa Lúcia localizada no município,

Cinco testemunhas foram ouvidas nesta segunda-feira (2), primeiro dia de instrução do caso Pau D’arco, que investiga a morte de 10 trabalhadores rurais durante operação policial para reintegração de posse da fazenda Santa Lúcia localizada no município, no dia 24 de maio de 2017. A audiência é realizada no salão do Júri do Fórum de Redenção.

Os depoimentos do primeiro dia de audiência duraram cerca de 10 horas e encerraram às 20h. Todas as testemunhas que serão ouvidas nesta primeira semana de audiência foram arroladas pelo Ministério Público do Estado. No total serão três semanas de audiências acompanhadas pelos Promotores de Justiça Leonardo Jorge Lima Caldas e Alfredo Martins de Amorim.

De acordo com informações do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), entre as testemunhas ouvidas estava o Coronel da Polícia Militar Cidon, que atua no CPR-5 (Comando de Policiamento Regional) e tratou dos preparativos para a operação um dia antes dela ocorrer.

O coronel levou apenas 30 minutos para autorizar a operação a partir do pedido de apoio de equipes das Polícias Militar e Civil, segundo o Ministério Público.

Foi ouvida também a diretora do Hospital Iraci, localizado em Redenção, para onde os corpos foram levados após a operação.

Segundo a diretora, as vítimas chegaram mortas ao local e foram levadas diretamente para o setor de necrotério, por isso não houve declaração de óbito por parte do hospital.

Ainda foi ouvido pela Justiça o delegado Renato Duran, que esteve presente na operação, mas que não teria entrado no mato com os demais.

Segundo Renato, momentos antes da operação o comando reuniu os policiais porém não foram informados os detalhes de como seria a atuação.

“Não foram repassados os detalhes sobre os alvos como, por exemplo, mandados de prisão, fotos e informações detalhadas das pessoas que teriam que ser presas, ou seja, os policiais foram para a operação sem saber quem eles teriam que prender”, disse o promotor de Justiça Leonardo Caldas.

Relato das testemunhas

Nesta terça-feira (3), começaram a ser ouvidas os sobreviventes da chacina: são os sete trabalhadores rurais que conseguiram fugir da ação policial e hoje integram o programa de proteção a testemunhas.

Até o final da semana mais 11 testemunhas serão ouvidas. Na semana que vem, serão ouvidas as testemunhas de defesa. E, na terceira semana, serão interrogados os 17 policiais envolvidos no caso que se encontram na cidade de Redenção.

Atendendo a um pedido dos advogados as imagens da audiência por parte da imprensa estão restritas a alguns minutos a fim de preservar a identidade e segurança dos réus.

Após essa fase de instrução, o processo segue para as vistas do Ministério Público que fará as alegações finais e posterior envio ao juízo que decidirá se pronunciará ou não os réus.

As informações são do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

(DOL)

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