O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) desativou todos os perfis pessoais da rede social e ainda deve ser alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara depois de ter divulgado várias informações falsas sobre a vereadora Marielle Franco, que morreu com dois tiros na cabeça na última quarta-feira (14), no centro do Rio de Janeiro.
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(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
O deputado tomou a iniciativa de desativar os perfis diante a repercussão negativa da publicação feita neste sábado (17) na rede social Twitter. Nela ele dizia: "Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex-exposa do Marcinho VP, usuária de maconha, defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente 6 funcionários, mas quem a matou, foi a PM".
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A mensagem foi apagada, mas um print foi feito e mostra os tipos de interação tida com os internautas: 397 pessoas comentaram a publicação, 290 compartilharam e 592 favoritaram.
Agora além de acionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enviar uma representação contra a desembargadora Marília Castro Neves, que disse em um comentário que Marielle estava engajada com bandidos, o PSOL afirmou ainda que vai denunciar a conduta do deputado Fraga e acionar o CNJ para enviar uma representação contra ele.
RECOMPENSA
Especula-se que o governo esteja estudando recompensar quem tiver informações precisas sobre os assassinos da vereadora Marielle Franco. A recompensa foi estipulada no valor de R$ 100 mil e é legal, uma vez que a atual legislação permite recompensar pessoas que ofereçam informações úteis no intuito de prevenir ou repreender crimes, ou atos ilícitos administrativos.
(Com informações do portal Brasil 247)
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