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Casa de líder comunitária de associação é apedrejada

A líder comunitária Ludmila Machado, ligada a Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama), deixou a localidade de Bujaruba, em Barcarena, há um mês, e se mudou para a sede do município com medo de retaliações por conta das de

A líder comunitária Ludmila Machado, ligada a Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama), deixou a localidade de Bujaruba, em Barcarena, há um mês, e se mudou para a sede do município com medo de retaliações por conta das denúncias que já vinha fazendo contra a atuação da Hydro.

Mas na madrugada de sábado para domingo, foi vítima de um atentado na casa nova: por volta das 2h, um tijolo amarrado a uma pedra foi jogado para dentro da casa, quebrando o vidro de uma das janelas da área comum do imóvel. Por sorte, ninguém saiu machucado. Mas a paz definitivamente deixou a área.

Ela conta que o medo foi grande de que o ato fosse uma forma de chamar as pessoas da casa para fora, para que então houvesse um ataque. “Foi muito rápido, eu só segurei meus três filhos e marido, pedi para que ninguém saísse”, lembra. “Cheguei a achar que estivessem entrando em casa, então ficamos um bom tempo trancados em um quarto até sair para ver o que tinha ocorrido”, revela. Ludmila diz não ter conseguido ver ninguém e ainda não suspeita de quem possa ter feito o atentado.

A casa dela foi atingida a pedradas na madrugada de ontem. (Foto: divulgação)

O medo agora é uma constante na rotina da família, que afirma não confiar na Polícia após as denúncias do possível envolvimento com a morte do também sindicalista Paulo Sérgio Almeida Nascimento, também ligado a Cainquiama, assassinado a tiros em casa no último dia 12. “A gente fica sem ter para quem correr né”, diz ela, que agora está evitando sair de casa. “Tenho medo de sair e acontecer comigo o que aconteceu com o Paulo, ser a próxima”, admite.

O promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, havia pedido, em janeiro deste ano, formalmente, e em caráter de urgência, à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) garantias de vida aos representantes da Cainquiama, pedido esse que foi negado pelo então titular da pasta, Jeannot Jansen.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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