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Terceiro ponto clandestino da Hydro é encontrado em Barcarena

Mais um ponto clandestino de despejo de resíduos da mineradora Hydro foi encontrado, no município de Barcarena, nordeste do Pará. O desvio está localizado em uma área de armazenamento de carvão e o material utilizado servia para alimentar as caldeiras da

Mais um ponto clandestino de despejo de resíduos da mineradora Hydro foi encontrado, no município de Barcarena, nordeste do Pará. O desvio está localizado em uma área de armazenamento de carvão e o material utilizado servia para alimentar as caldeiras da refinaria.

O canal recebia água da chuva, o que pode ter se misturado aos resíduos da fábrica, responsável por refirnar a bauxita para produzir alumínio.

EXAMES CLÍNICOS PARA A COMUNIDADE

Com os recentes casos alarmantes de crime ambiental noticiados nos jornais nacionais e internacionais, uma ação judicial foi movida, exigindo que a mineradora se responsabilize por mais de 20 mil exames clínicos para avaliar as condições de saúde da comunidade que vive no entorno da área industrial.

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Até o momento, pesquisas realizadas pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e o laudo do Instituto Evandro Chagas (IEC) afirmam que 24 comunidades de Barcarena foram contaminadas.

(Foto: Reprodução/Whatsapp)

ASSASSINATO

Desde 2017, todas as irregularidades eram denunciadas pelo líder comunitário Paulo Sérgio Almeida Nascimento, de 47 anos, que foi morto com quatro tiros na madrugada de segunda-feira (12). Ele era um dos representantes da Associação dos Caboclos, indígenas e quilombolas da Amazônia (CAINQUIAMA) e chegou a pedir proteção ao Governo.

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A morte, com características de execução, tomou força depois que o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) protocolou um documento no dia 19 de janeiro de 2018, pedindo pela garantia de vida aos representantes da associação, pois sofriam diversas ameaças.

(Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

RELEMBRE AS ÚLTIMAS IRREGULARIDADES

Essa já é a quarta denúncia registrada desde o início de fevereiro de 2018. A primeira foi a denúncia feita pelos moradores da região no dia 17 de fevereiro. Várias imagens mostraram as águas com uma coloração estranha: este era o anúncio do rompimento de uma das barragens de rejeitos.

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(Foto: Reprodução/Whatsapp)

O segundo ponto clandestino descartava efluentes não tratados diretamente no rio Muripi e foi localizado e denunciado por pescadores em uma comunidade da região já no dia 23 de fevereiro.

Na época, o laudo do Instituto Evandro Chagas (IEC) mostrou a partir de um laudo divulgado no mesmo dia. Com a afirmação do IEC, foi então que a gigante Hydro confirmou a existência da tubulação.

(Foto: Divulgação/Evandro Chagas)

Agora no dia 11 de março foi encontrado um canal que despeja rejeitos sem tratamento do beneficiamento da bauxita diretamente no Rio Pará. As informações foram fornecidas por uma fonte interna da empresa com exclusividade ao DIÁRIO que afirma que o antigo canal é utilizado hoje como um “ladrão” para evitar o transbordamento das bacias de rejeitos.

Após a denúncia do Diário do Pará, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) determinou o fechamento do canal ilegal e que o fizesse imediatamente no prazo de 48h.

(Com informações do portal Jornal Floripa)

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