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Escola está abandonada há 28 anos

A preocupação que o poder público deveria ter com a educação não condiz com a realidade da Escola Estadual Maria Luiza da Costa Rego, no bairro do Benguí, em Belém. São muitas as queixas de alunos e professores, desde a superlotação até o sucateamento da

A preocupação que o poder público deveria ter com a educação não condiz com a realidade da Escola Estadual Maria Luiza da Costa Rego, no bairro do Benguí, em Belém. São muitas as queixas de alunos e professores, desde a superlotação até o sucateamento da estrutura física, além de insegurança.

Essa é a principal escola do bairro e foi construída há 35 anos, mas só passou por reforma completa em 1990. Desde então, está esquecida pelo Governo do Pará. Nesse meio tempo, o espaço foi se deteriorando. Hoje, é o retrato do descaso. As salas têm iluminação insuficiente e poucos ventiladores. Então, os alunos precisam estudar no calor e no escuro, e há ainda algumas salas onde o forro do teto já está desabando ou que não têm mais porta.

De acordo com o professor Ataíde Júnior, que trabalha na escola há 10 anos, a situação se agravou no fim de 2016, quando a escola teve de acolher todos os alunos e corpo administrativo e docente da Escola Estadual Marilda Nunes, também do Bengui, porque o teto dela desabou. “Agora, o número de alunos na escola ultrapassa 3 mil. Isso tudo com uma estrutura que possui apenas um banheiro feminino e um banheiro masculino e um único bebedouro”, observa o professor.

Algumas salas que antes eram usadas para outras atividades, como a biblioteca, tiveram de ser desativadas para dar lugar a novas salas de aula. Outro problema que assombra a escola é a falta de segurança. O local já passou por vários assaltos à mão armada, em qualquer hora do dia. “A sensação que a gente tem é de estar em uma prisão. Ao mesmo tempo, estamos sempre com medo. Estamos em uma situação muito prejudicial mesmo”, avalia a estudante do 1º ano do Ensino Médio, Eduarda Silva, de 15 anos. Outro problema que Eduarda aponta é que, quando chove, as salas ficam alagadas. Além disso, no início deste ano letivo, sua turma ficou duas semanas sem aula porque não tinha cadeiras para os alunos.

PROTESTO

Para alertar sobre os problemas que a escola Maria Luiza enfrenta, como várias outras do bairro, professores e alunos saíram em cortejo durante a manhã de ontem (16), em parceria com a ONG Movimento de Emaús, com cartazes falando sobre os direitos da juventude, como solidariedade, convivência familiar e moradia. O objetivo é sensibilizar a comunidade escolar e do bairro para a importância da educação. O DIÁRIO entrou em contanto com a Secretaria de Estado de Educação, mas até o fechamento desta edição não teve retorno.

(Alice Martins Morais)

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