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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira: Goleada e reabilitação

O Papão mostrou força, marcou 7 a 4 no placar agregado sobre o Santos e está garantido na semifinal da Copa Verde, confirmando o amplo favoritismo no cruzamento e na competição. A vitória de ontem, na Curuzu, por 4 a 2, foi consolidada quando o time foi c

O Papão mostrou força, marcou 7 a 4 no placar agregado sobre o Santos e está garantido na semifinal da Copa Verde, confirmando o amplo favoritismo no cruzamento e na competição. A vitória de ontem, na Curuzu, por 4 a 2, foi consolidada quando o time foi com determinação à frente na etapa final, buscou o gol e aproveitou as fragilidades do sistema defensivo do Peixe da Amazônia.

Tudo levava a crer numa noite redentora para o time de Dado Cavalcanti, a ser coroada com um triunfo que fizesse esquecer o desgaste provocado pela derrota no Re-Pa. No fim das contas, mesmo sem dar um espetáculo, o Papão obteve uma goleada que retratou sua superioridade, embora com direito a alguns sustos no final do 1º tempo.

O fato é que o Santos, que fez quatro partidas no ano, mostrou mais disposição do que se esperava. Aguerrido, foi à frente e chegou a impor uma certa pressão nos primeiros 20 minutos. Alcançou seis escanteios e andou rondando a área bicolor.

Foi justamente no momento de maior movimentação ofensiva do Santos que o Papão chegou ao gol, aos 14’, com Mike, que aproveitou uma bola cruzada da direita por Nando Carandina e que ainda desviou em Cassiano. Sempre atento e bem posicionado, Mike confirma a cada jogo sua importância para o bom funcionamento do ataque do PSC.

Depois do gol, Cassiano e Moisés perderam chances para ampliar, mas sobreveio certo arrefecimento que contribuiu para que o Santos continuasse a impor correria, principalmente através de Bruno Lopes, Marabaixo, Jari e Fazendinha. Com tanta insistência, o gol acabou saindo.

O lance tinha sido dominado pela defesa bicolor, que perdeu a bola na intermediária. Preto Barcarena fez um cruzamento alto até Fazendinha, que dominou e bateu cruzado, rasteiro, surpreendendo a Marcão, aos 41’.

Três minutos depois, nova desatenção da zaga quase permitiu a Bruno virar o placar, estourando em Marcão dentro da área. A intranquilidade voltou por alguns minutos a se apossar dos bicolores, principalmente porque a torcida começou a vaiar e cobrar resultados.

O fantasma do Re-Pa voltava ao horizonte, mas os primeiros minutos do 2º tempo recolocariam as coisas nos eixos.

Talvez até por força dos apupos da galera, o Papão voltou muito mais concentrado em buscar a vitória. O empate era suficiente para a classificação, mas o time tinha consciência de que precisava dar uma satisfação à torcida.
Aos 13’, depois de muita pressão no ataque, com a aceleração das jogadas por Moisés e Mike, além dos laterais Mateus Silva e Mateus Miller, nasceu o segundo gol.

Cassiano recebeu passe na área e bateu no canto, para acalmar os corações alvicelestes na Curuzu.

Cassiano também marcaria o terceiro e o quarto gols, já com Walter substituindo Fábio Matos. Mais ofensivo ainda, o PSC sufocou o Santos, forçando erros seguidos de sua zaga. Cassiano primeiro saltou com dois defensores e cabeceou para as redes. Depois, chegou antes do goleiro e tocou por cobertura para o gol vazio.

A goleada fez a torcida esquecer as vaias do primeiro tempo e passar a aplaudir o bom rendimento do time. O Santos ainda diminuiu em cobrança de falta que desviou na barreira e matou qualquer tentativa do goleiro.

Mesmo com altos e baixos, algumas hesitações pelo meio, o PSC cumpriu bem o papel que lhe cabia e fica agora a quatro vitórias do bicampeonato da Copa Verde.

A real posição do artilheiro Cassiano

Cassiano voltou a mostrar sua utilidade para o ataque alviceleste. Marcou três vezes e já é o artilheiro máximo da Copa Verde, com quatro gols anotados. Sua produção é sempre alta quando joga dentro ou às proximidades da área correndo pelo meio.

Quando é deslocado para os lados do campo, perde agressividade, até porque não é um jogador velocista. Na disputa direta com os beques centrais, tem conseguido levar a melhor, principalmente numa competição nivelada por baixo como a CV.

A atuação de ontem talvez faça com que Dado Cavalcanti reveja conceitos e se convença a deixá-lo sempre centralizado, ao contrário do que ocorreu no Re-Pa, quando jogou longe da grande área e teve pouquíssimos momentos de destaque.

Copa BR: Ferrim e Avaí aprontam

Ferroviário-CE e Avaí foram as gratas surpresas da rodada de ontem da Copa do Brasil, avançando à quarta fase e abocanhando gorda bonificação.

O Ferrim, treinado pelo veterano Ademir Fonseca, passou pelo Vila Nova-GO jogando dentro do Serra Dourada. O Avaí eliminou o combalido Fluminense de Abel.

Cumpre-se a sina do segundo grande do Rio a ser defenestrado da competição – o primeiro foi o Botafogo na vexatória queda diante do Aparecidense.

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