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Centenas de paraenses se reuniram em São Brás para pedir justiça no caso Marielle

Assim como em muitas cidades brasileiras, centenas de paraenses realizaram na noite desta quinta-feira (15) um ato público para pedir justiça no caso da vereadora Marielle Franco, assassinada na noite de quarta-feira (15), na cidade do Rio de Janeiro. O a

Assim como em muitas cidades brasileiras, centenas de paraenses realizaram na noite desta quinta-feira (15) um ato público para pedir justiça no caso da vereadora Marielle Franco, assassinada na noite de quarta-feira (15), na cidade do Rio de Janeiro. O ato foi batizado pela organização nacional como "Marielle Vive! Ato Contra O Genocídio Do Povo Negro", e contou com a presença de vários professores, ativistas do movimento estudantil, sindical, direitos humanos, partidários e independentes.

Segundo estimativas dos organizadores do ato, cerca de 500 pessoas estiveram reunidas no Mercado de São Braz. Erguendo bandeiras estampadas com o rosto de Marielle e cantando por justiça, os manifestantes tentaram chamar a atenção de quem passava por um dos trechos mais movimentados da capital. Paralelamente o ato aconteceu em outras capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianopólis, Belo Horizonte e Vitória. A Polícia Militar esteve no local e informou que aproximadamente 400 pessoas participaram do ato.

Marielle Voz Ativa contra o Abuso de Poder

Várias suspeitas recaem sob a morte de Marielle. Ela foi a vereadora mais votada do Rio de Janeiro pelo Partido Socialista (Psol). Durante sua gestão foi uma voz ativa contra os abusos de poder impostos aos moradores de comunidades pobres da cidade carioca, incomodando muitas vezes a ação abusiva da Polícia Militar no local.

Contrariando interesses da maioria da câmara, Marielle recentemente havia sido escolhida como relatora de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar execuções de jovens da favela por policiais militares de um batalhão carioca, mas acabou sendo executada dentro de seu veículo, quando retornava de uma palestra em defesa dos direitos das mulheres negras no Complexo da Maré. O motorista Anderson Pedro também acabou morto durante a ação.

Apesar da Polícia Militar informar que recebeu uma chamada de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, nenhum pertence das vítimas foi levado. Várias organizações nacionais e grupos em defesa dos direitos humanos estão exigindo uma investigação apurada sobre o crime, que pode tratar-se de uma execução.

O assassinato de Marielle e de Anderson Pedro está repercutindo na imprensa nacional e internacional, com jornais como The New York Times e The Guardian dando destaque ao caso e levantando a suspeita de que o crime tenha sido uma retaliação de policiais envolvidos em mílicias no Rio de Janeiro. Vários artistas também declararam apoio a causa e fizeram coro às vozes pedindo uma investigação municiosa sobre o crime.

(Igor Wilson/DOL)

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