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Polícia ouvirá oito testemunhas sobre assassinato de ativista que denunciou a Hydro

Ao longo desta terça-feira (08), oito pessoas devem ser ouvidas na Delegacia do Distrito de Vila dos Cabanos, em Barcarena, nordeste do Estado. Segundo a Polícia Civil, as pessoas que serão ouvidas faziam parte do círculo de amizade e profissional de Paul

Ao longo desta terça-feira (08), oito pessoas devem ser ouvidas na Delegacia do Distrito de Vila dos Cabanos, em Barcarena, nordeste do Estado. Segundo a Polícia Civil, as pessoas que serão ouvidas faziam parte do círculo de amizade e profissional de Paulo Sérgio Almeida Nascimento, 47 anos, assassinado com quatro tiros por volta de 3h30 da última segunda-feira (12).

Paulo era um dos representantes da Associação dos Caboclos, indígenas e Quilombolas da Amazônia (CAINQUIAMA), que, desde de 2017, cobrava da prefeitura de Barcarena explicação se a empresa Hydro possuía autorização para construção das bacias de rejeito.

Ainda de acordo com a Polícia, ontem mesmo policiais civis estiveram, no período noturno, três vezes na comunidade onde ocorreu o crime, para buscar pistas. Eles tentaram também, com base em relatos de pessoas da comunidade, refazer o trajeto que a vítima fez, desde o balneário de Fazendinha, onde esteve na noite anterior, até sua casa, na comunidade.

As investigações contam com policiais civis de Vila dos Cabanos, da Superintendência de Abaetetuba e da Divisão de Homicídios de Belém.

DESPEDIDA

Segundo um amigo da vitima, o corpo de Paulo Sérgio foi trazido para Belém e, depois, encaminhado a Bragança, onde será sepultado na tarde de hoje.

A morte de Paulo poderia ser evitada. Em documento protocolado pelo 2° promotor de Justiça Militar Armando Brasil Teixeira, em 19 de janeiro, eram pedidas "garantias de vida aos representantes da referida associação" diante das ameaças que estavam recebendo.

Em 6 de fevereiro, o pedido, no entanto, foi negado por Jeannot Jansen, então Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. No documento, Jansen cita programas de apoio e proteção, como o Provita, PPCAM e Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, aparentemente sugerindo que algum deles teria que ser buscado para tentar garantir a segurança dos representantes da associação.

(DOL)

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