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Família relata descaso com idosa que passou por 4 cirurgia em um mês

A família de Laura Raphaela Tancredi, de 84 anos, viveu um drama no começo de fevereiro após a idosa sofrer uma série de complicações depois de passar por uma cirurgia para colocar um marca-passo, no Hospital Gaspar Vianna, em Belém. Um mês depois, parent

A família de Laura Raphaela Tancredi, de 84 anos, viveu um drama no começo de fevereiro após a idosa sofrer uma série de complicações depois de passar por uma cirurgia para colocar um marca-passo, no Hospital Gaspar Vianna, em Belém. Um mês depois, parentes da paciente afirmam continuar a viver um pesadelo, sofrendo com negligência, erro médico e omissão de ajuda para Laura, que já passou por 4 cirurgias em apenas 30 dias.

No começo de fevereiro, a paciente passou pela intalação do marca-passo e recebeu alta médica, precisando ser internada novamente após uma série de desmaios, quando foi diagnosticada com pneumotórax. Na época, a família afirma ter sido informada da necessidade de uma nova cirurgia, realizada no dia 16, após ser remarcada duas vezes.

Laura recebeu alta e orientação para tomar apenas um antibiótico. Posteriormente, foi atestado que ela sofria uma infecção grave. (Foto: divulgação)

Entretanto, eles afirmam que os problemas continuaram. "Um pneumologista do hospital autorizou a retirada do dreno, mas o equipamento foi retirado antes da data certa, e ela ainda tinha líquido no pulmão, o que causou um derrame pleural", afirma Gabriel Tancredi, neto da paciente. "Ela precisou passar por mais uma cirurgia, para recolocar o dreno. Tudo foi totalmente inadequado".

O neto também afirma que o hospital tentou dar alta médica para Laura enquanto ela sofria uma infecção, e que a informação era omitida da família. "Deram alta para minha avó, receitando apenas um antibiótico, sem tratamento médico acompanhado, e não queriam nos entregar o prontuário, mesmo sobre autorização da minha avó", continuou Gabriel. "Só quando a OAB interviu eles liberaram o documento, mostrando que o nível de leucócitos altíssimos, indicando infecção grave".

O filho da paciente solicitou o prontuário da mãe, mas o documento só foi entregue após intervenção da OAB. (Foto: divulgação)

A paciente foi novamente internada no hospital, onde continua recebendo tratamento, embora a família afirme que os problemas continuam, além de já afetarem outras pessoas. "Minha avó está sem dormir, com medo de ser cortada novamente. Um dia que fui acompanhar ela, a segurança do hospital queria me barrar. Ofenderam a mim e a meu pai, quando ele foi pedir o prontuário dela. Por toda essa situação, eu precisei começar um tratamento psiquiátrico na UFPA. Estamos todos muito abalados", concluiu Gabriel. "Como podem tratar desse jeito uma idosa de 84 anos?".

A família entrou com uma denúncia no Conselho Regional de Medicina (CRM) contra o médico responsável pela instalação do marca-passo e deverá ingressar com novas denúncias contra os outros membros. Além disso, deverão entrar com uma ação na Justiça contra danos morais e denunciar o hospital por negligência e omissão.

O DOL entrou em contato com o Hospital Gaspar Vianna e aguarda posicionamento.

(DOL)

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