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Paradas sem sinalização em Belém confundem passageiros de ônibus

Devidamente pintadas, com bancos e coberturas, estão duas paradas de ônibus, localizadas na avenida Marechal Hermes, próximo à Visconde de Souza Franco - Doca, no Reduto. A distância entre elas é de poucos metros, com a diferença que uma está na calçada e

Devidamente pintadas, com bancos e coberturas, estão duas paradas de ônibus, localizadas na avenida Marechal Hermes, próximo à Visconde de Souza Franco - Doca, no Reduto. A distância entre elas é de poucos metros, com a diferença que uma está na calçada e a outra no canteiro central. Porém, a quantidade, por ali, não é sinal de um bom serviço à população. Ao contrário, o usuário tem de se virar como pode para adivinhar em qual delas esperar o coletivo desejado. No espaço, não há placas informando em qual cada linha deve parar.

Os pontos estão fixados próximos ao Terminal Hidroviário e de Belém e da Companhia das Docas do Pará, precisamente em frente ao galpão 10, onde está sendo feito o recadastramento biométrico do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). E quem precisa de transporte coletivo fica confuso com a falta de informação.

Para não perder tempo, o pescador Moacy Brasil, 45, ligou para sua filha, procurando saber onde esperar o ônibus que vai para a avenida Humaitá. “Desembarquei de Salvaterra (Marajó) agora. É confuso sair daqui, porque são duas paradas e várias linhas”, comenta.

A autônoma Eliane Torres, 44, não teve a mesma sorte de Moacy. Ela esperou por 30 minutos o ônibus Tapanã, no ponto fixado na calçada, mas percebeu que ele parava no outro, o do canteiro central, apenas depois que o coletivo passou. “É complicado. Temos de adivinhar. É a primeira vez que eu venho aqui”, reclama Elaine, que foi ao posto do TRE.

SÃO BRÁS

Em São Brás, a desordem também se repete. Quem pega ônibus na avenida Magalhães Barata, entre Castelo Branco e José Bonifácio, precisa ter paciência. No quarteirão há três pontos de espera, a menos de 40 metros um do outro. Apenas um tem estrutura de parada. No local, até há placas com os nomes das linhas. No entanto, estão com letras apagadas, amassadas e enferrujadas. Os usuários também dividem o espaço com as bicicletas e ambulantes.

A técnica de enfermagem, Jéssica Estumano, 30, mora na região. Mas, para ela, é difícil saber onde pegar ônibus. “Esperamos em uma parada e o ônibus para na outra. Ou temos de correr, ou o perdemos”, comenta. O aposentado Paulo Sérgio, 57, não poupou reclamações. “Belém não tem organização. As pessoas se viram como podem”, observa.

A banca de venda da autônoma Maria de Fátima é quase um posto de informação. Durante a conversa com a reportagem, a autônoma Débora Regina, 42, pergunta à ambulante em qual ponto a linha 40 Horas parava. E a resposta não foi animadora. “Vou ter de andar para a outra”. Na região, há duas delegacias de polícia, bancos, hospitais e órgãos públicos. “Às vezes, a pessoa vêm resolver um problema. Elas penam com a espera. Sem falar da chuva e o sol que pegam”, finaliza Maria de Fátima.

SEMOB

Em nota, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que, sobre as paradas da avenida Marechal Hermes, localizada no canteiro central recebe as linhas que seguem para a av. Presidente Vargas, enquanto a que fica na calçada recebe as linhas que vão para o Ver-o-Peso. As placas colocadas no local são constantemente alvo de vandalismo e em breve serão repostas. No caso da Magalhães Barata, já foi providenciada a substituição das placas que estão danificadas pela ação do tempo.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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