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GERSON NOGUEIRA

A vanguarda do retrocesso

Enquanto quase a Europa já adota o sistema de árbitro de vídeo (VAR), no Brasil os grandes clubes resistem à ideia sob a alegação meio gaiata de que custaria muito caro manter o sistema. Ora, basta ter um pouco mais de ousadia e cobrar isso diretamente da

Enquanto quase a Europa já adota o sistema de árbitro de vídeo (VAR), no Brasil os grandes clubes resistem à ideia sob a alegação meio gaiata de que custaria muito caro manter o sistema. Ora, basta ter um pouco mais de ousadia e cobrar isso diretamente da CBF, que é a dona absoluta dos destinos do futebol no Brasil, determinando horários e impondo regulamentos. É justo que a entidade que mais lucra com o futebol cuide da infraestrutura e pague pela tecnologia necessária.

O certo é que não faz mais sentido postergar a adoção do monitoramento, que foi inventado para facilitar o trabalho dos árbitros, clareando dúvidas e evitando erros que podem manchar o resultado de um jogo e até de um campeonato. Quando se manifesta contrário à novidade, a velha elite do futebol no Brasil abraça a causa do retrocesso.

Na Espanha, que faz testes off-line com o VAR, já foi definido que os jogos da Liga terão árbitro de vídeo em 2019. Falta apenas a autorização da International Board – colegiado que regulamenta as regras do esporte – para que o sistema seja oficializado na elite nacional.

O VAR não tem presença certa na Copa do Mundo da Rússia, mas deve ser aprovado pela Fifa a partir da boa avaliação de sua primeira temporada em competições da entidade, como o recente Mundial de Clubes.

Com ótima aceitação, o recurso já é utilizado em algumas das principais ligas europeias, como a italiana, a alemão e a portuguesa. Em todos esses países, o recurso eletrônico serve de suporte aos árbitros em apenas quatro situações: lance de gol, confirmação de pênalti, aplicação do cartão vermelho e dúvida na identificação de um atleta.

Está mais do que óbvio que, graças aos avanços tecnológicos, é possível fazer com que o jogo mais apaixonante do mundo seja também mais justo e menos vulnerável à falha humana. Está mais claro ainda que a adoção do sistema é irreversível nas principais competições. Por isso, posicionar-se contra o VAR é um verdadeiro (e tolo) contrassenso.

Águia testa força do Leão de Givanildo

O Remo pode definir neste domingo sua classificação à semifinal. Para tanto, precisa derrotar o Águia e torcer para que o Castanhal não vença o Cametá. A vitória sobre o Independente, na quarta-feira, recolocou o time na liderança do grupo A2 e brecou a crise que já se instalava. A presença de Givanildo Oliveira, desde quinta-feira comandando os treinos para o confronto, representa um reforço e tanto na autoestima dos azulinos, que padeciam de insegurança crônica ao longo da gestão Ney da Matta.

O retrospecto desfavorável em jogos no interior também será posto à prova no estádio Zinho Oliveira. Desde 2017, quando passou pelo Cametá jogando no Parque do Bacurau, o Remo não se impõe diante das equipes interioranas. Neste campeonato, já perdeu para Independente e Bragantino.

Recheado de garotos e nomes novos, o Águia faz campanha modesta e briga para não ser rebaixado. Em casa, diante de seu torcedor, será um adversário à altura deste novo Remo que surge sob a batuta de Givanildo.

Bola na Torre

Giuseppe Tommaso apresenta o programa, a partir das 21h, na RBATV. Na bancada, participações de Karen Sena (Rádio Unama FM) e deste escriba de Baião. Em pauta, gols e análises da 8ª rodada do Parazão.

A longa espera pela estreia do inglês bicolor

O campeonato ruma para a etapa decisiva e cresce a expectativa pela estreia de Ryan Williams, o britânico trazido pela diretoria do PSC de contrapeso na transação que envolveu o atacante Walter. O meia-armador, trazido do futebol canadense, vem treinando com o elenco profissional, mas o atraso no processo de legalização não permite que seja escalado.

O Parazão seria o cenário ideal para avaliar as qualidades do jogador, cuja aquisição foi justificada como um lance de marketing para dar visibilidade à marca do Papão na Europa. Williams pode, de repente, surpreender e até brigar por um lugar na equipe. Por enquanto, porém, é apenas um imenso ponto de interrogação na Curuzu.

(Gerson Nogueira)

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