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Cansada de conviver com buracos, moradores fazem 'homenagem' a Zenaldo

Nesse período de chuvas constantes, conduzir um veículo em Belém é um verdadeiro desafio e teste de paciência. Além dos congestionamentos, a buraqueira espalhada nas vias é um outro problema muito comum que pode ser observado em diversos pontos da capital

Nesse período de chuvas constantes, conduzir um veículo em Belém é um verdadeiro desafio e teste de paciência. Além dos congestionamentos, a buraqueira espalhada nas vias é um outro problema muito comum que pode ser observado em diversos pontos da capital. Quando chove, a água encobre os buracos, que por muitas vezes passam despercebidos. Além de prejudicar a parte mecânica do automóvel, aumenta o risco de acidentes.

Em geral, com ruas mal iluminadas, no período noturno a atenção deve ser redobrada para não cair numa armadilha dessas. Morador da rua Nova, entre as travessas Humaitá e Chaco, o consultor de vendas Alexandre Sarneno, 45, já viu um motociclista ir parar debaixo de seu carro, que estava estacionado, depois de desviar de um outro veículo que manobrava para não cair nos inúmeros buracos presentes no trecho. “A situação está difícil. Começam as chuvas e os buracos abrem. Há um bom tempo que a prefeitura não manda nem tapar. Acontece muito acidente aqui devido a esse descaso do ‘Zenada’”, critica, ao afirmar que constantemente precisa fazer manutenção no veículo.

Ao longo de boa parte da via, é possível observar diversos buracos. Um deles, situado no cruzamento com a travessa Timbó, a própria população sinalizou com pedaços de pau e pneu para evitar acidentes.

Na travessa Estrella, a população colocou uma placa com a frase ‘Cuidado. Buraco do Zenaldo’, para alertar sobre os perigos na via. Já na travessa Lomas Valentinas, no bairro do Marco, entre a rua Antônio Everdosa e a avenida Pedro Miranda, existe uma cratera aberta há mais de um mês. A Everdosa também está tomada por buracos. Na avenida Visconde Inhaúma, esquina com a Lomas, a situação de buraqueira se repete.

Com a chuva que desabou no início da semana, o motofretista Maurício Castro, 31, presenciou um acidente bem em frente ao seu local de trabalho, na Antônio Everdosa, esquina com a travessa Timbó, onde existe um buraco há cerca de dois meses. “Aqui o tráfego de veículos é intenso. Com a chuva, o buraco ficou cheio d’água. Acredito que o motorista não viu e caiu. A gente que ajudou a levantar o carro”, diz.

ABANDONO

Movimentada, a avenida Rômulo Maiorana, no Marco, está esquecida pelo poder público, já que coleciona buracos e acumula mato. No trecho entre as travessas Lomas e Angustura, os motoristas são obrigados a fazer ziguezague na pista para desviar das crateras. “A gente que roda muito gasta muito com manutenção, e aqui ainda alaga. Quem não conhece e não sabe onde tem buraco bate o carro. Até a feira está assim, só buraco e lixo”, lamenta o taxista Igor Reis, 38.

O QUE DIZ A SESAN

A Secretaria Municipal de Saneamento informa que faz a manutenção de vias asfaltadas e recupera a rede de drenagem em toda a cidade, ao contrário das imagens registradas.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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