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Sete testemunhas foram ouvidas em processo que apura morte de empresário

O juízo da 2ª Vara do Júri de Belém, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa,  ouviu nesta quarta-feira (28), sete testemunhas de acusação do  processo que apura a responsabilidade criminal de Jeferson de Miranda Sampaio, 34 anos, suspeito de homi

O juízo da 2ª Vara do Júri de Belém, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, ouviu nesta quarta-feira (28), sete testemunhas de acusação do processo que apura a responsabilidade criminal de Jeferson de Miranda Sampaio, 34 anos, suspeito de homicídio qualificado contra João de Deus, 26 anos, empresário, com uso da droga GHD, conhecida por "gota".

No total, compareceram para depor 18 testemunhas, sendo nove delas de acusação. Outras duas testemunhas de acusação não compareceram por problemas de saúde, e serão ouvidas nas próximas audiências, marcadas para os dia 15 e 16 de março

Entre os depoentes arrolados pela Promotoria de Justiça e pela defesa do réu estão quatro delegados e cinco peritos criminais, que realizaram laudo necroscópicos e toxicológicos no cadáver.

Segundo a denúncia, a vítima morreu após consumir dose concentrada da substancia psicoativa em 23 de maio de 2015, em uma boate localizada no bairro do Reduto, em Belém. Mais de 20 pessoas foram ouvidas em depoimento, sendo que a maioria apontou Jeferson como fornecedor das drogas ecstasy e LSD em festas que ocorriam na cidade.

A denúncia, oferecida pelo Ministério Público em 8 de agosto de 2017, relata que o réu agiu, “de forma dissimulada e com dolo dirigido ao resultado morte, quando, na noite de 23/05/2016, no interior da casa noturna, ministrou a João Rodrigues dose letal da droga GHB, conhecida como “gota”, fazendo-o crer que se tratava de uma droga comum, como as outras que costumava lhe fornecer".

Atuam pela acusação no processo o promotor de justiça, José Rui de Almeida Barbosa, com assistência dos advogados Rodrigo Godinho, Daniel Castilho e Marílda Cantal. Na defesa do réu estão os advogados Valério Saavedra e Ivanilda Pontes.

(Com informações do TJPA)

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