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Apesar de 13 mil mortes, novo chefe da segurança não vê crise

O novo titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), Luiz Fernandes Rocha - que já havia comandado a pasta de 2011 a 2015 -, anunciou na tarde de ontem, durante entrevista coletiva, as principais medidas que deverão ser adotadas para tenta

O novo titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), Luiz Fernandes Rocha - que já havia comandado a pasta de 2011 a 2015 -, anunciou na tarde de ontem, durante entrevista coletiva, as principais medidas que deverão ser adotadas para tentar diminuir os índices de criminalidade no Estado. Antes da apresentação, ele se reuniu com o governador Simão Jatene (PSDB), que não o acompanhou no encontro com os jornalistas.

Dividido em 10 eixos, o plano de atuação da Segup, com a segunda gestão de Luiz Fernandes, tem foco prioritário são ações baseadas no imediatismo e em elevados números de contingente policial e cifrões. Durante sua fala, o secretário pouco falou sobre as atividades de inteligência e de como articular essas ações para que possam desencadear resultados efetivos. Ele também disse que não considera a situação da segurança no Pará um cenário de crise.

E os dados são alarmantes: nos últimos três anos, foram 13.018 mortes registradas no Pará, que ficou na conta do general Jeannot Jansen, que foi exonerado do cargo. Também foram registradas três chacinas, inclusive com o envolvimento de agentes da segurança pública, como a chacina ocorrida em Pau d’Arco, no sudeste do Estado. Consta também na lista a morte de mais de 40 policiais somente no ano passado.

Ele prometeu colocar mais policiais nas ruas. Incluindo os PMs que estão cedidos a outros órgãos para funções administrativas, que sairiam para dar lugar a policiais que estão na reserva. Com relação aos investimentos, serão investidos R$ 5 milhões em pistolas e mais R$ 5 milhões em armas longas e carabinas ponto 40. Além disso, prevê-se dois novos batalhões em Outeiro em Ananindeua, mas não se sabe quando serão instalados.

O secretário disse que um dos documentos para basear o plano foi a CPI das Milícias.Um dos pontos de recomendação da CPI é o aumento do salário dos policiais, mas este item, considerado fundamental, não foi contemplado. Os novos policiais deverão ir para as ruas com remuneração de menos de R$ 2 mil reais. “Admito que, quando se fala de salário, não é muito bom”, concluiu.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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