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Moradores estão esquecidos por Jatene em Ananindeua

Em meio a piçarra, mato, buraqueira, lixo, entulhos e poças de lama, os moradores enfrentam uma situação difícil para tentar viver com o mínimo de dignidade na Alameda Moça Bonita, no bairro Guanabara, na divisa entre os municípios de Belém e Ananindeua.

Em meio a piçarra, mato, buraqueira, lixo, entulhos e poças de lama, os moradores enfrentam uma situação difícil para tentar viver com o mínimo de dignidade na Alameda Moça Bonita, no bairro Guanabara, na divisa entre os municípios de Belém e Ananindeua. Sem saneamento básico e pavimentação asfáltica, a promessa de melhorias na via já se arrasta há anos, segundo a comunidade local.

Segundo os moradores, com a execução das obras de prolongamento da avenida João Paulo II, que ocorre no fim da alameda, os problemas só aumentaram, prejudicando ainda mais os moradores. Segundo eles, em dezembro do ano passado, o Governo do Estado iniciou uma obra para revitalizar a via, porém, apenas um trecho recebeu os serviços, incluindo asfalto. “Eles fizeram um pedaço e sumiram. Levaram tubos, tudo. Depois o governo informou que ia retomar a obra hoje (ontem), mas ninguém apareceu. Agora os moradores querem fechar a BR”, explica Antônio Brito, 42, funcionário de uma oficina situada na alameda.

Para chamar a atenção do poder público, a comunidade colocou duas faixas na via informando que ontem era a data limite do prazo estipulado pelo Governo para a retomada das obras. Antônio conta que a rua toda alaga quando chove, dificultando o ir e vir na área – onde o tráfego de veículos é intenso, já que há várias empresas instaladas ali. Devido às crateras existentes no início da via, o trabalho na oficina também fica prejudicado. “Os clientes desistem de entrar por achar que o veículo vai afundar no buraco. Aí eles ligam e perguntam por que a gente não sai daqui. Muitas empresas já mudaram por causa disso”, garante.

IPTU

Embora nunca tenham sido contemplados com nenhum tipo de benefício em prol da via, os moradores recebem e pagam religiosamente seus Impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU), sendo que, no lado par da via, o IPTU é endereçado ao município de Belém e do lado ímpar consta Ananindeua. “Ainda tem esse problema aqui. Por ser divisa dos dois municípios, um joga para o outro a responsabilidade. Tem um vazamento de água em frente a minha casa porque deixam máquinas pesadas da obra do João Paulo na nossa rua e quebrou o cano. Reclamei, mas não resolveram”, critica a aposentada Arlete Almeida, 81, que reside na alameda e paga IPTU de Ananindeua.

Já a dona de casa Diacina Sousa, 61, que paga IPTU de Belém, é moradora do trecho final da via, próximo de onde são executadas as obras da João Paulo. Os moradores daquela área dizem ser os mais prejudicados. Para pegar um ônibus, por exemplo, eles precisam andar cerca de dois quilômetros com o pé na lama, até chegar à rodovia BR-316. “Pularam essa parte onde a gente mora e asfaltaram só para lá. Ficamos esquecidos aqui. Eles deixam lama aqui e o povo começou a jogar lixo aqui. Quando chove alaga tudo”, lamenta.

“Pagamos IPTU, mas não temos nenhum conforto”, acrescentou a dona de casa Daniela da Silva, 53.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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