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GERSON NOGUEIRA

Confira a coluna de Gerson Nogueira deste domingo

Em busca de respostas O Remo tem pela frente um desafio neste domingo contra o Bragantino que não teria maior importância se o time não carregasse o peso da eliminação na Copa Verde. No Parazão, a campanha azulina é satisfatória, dentro das expectativas.

Em busca de respostas

O Remo tem pela frente um desafio neste domingo contra o Bragantino que não teria maior importância se o time não carregasse o peso da eliminação na Copa Verde. No Parazão, a campanha azulina é satisfatória, dentro das expectativas. O problema para Ney da Matta e seus comandados é a necessidade de reagir e mostrar que o time é merecedor de confiança.

Ocorre que as aspirações do torcedor nem sempre se coadunam com os projetos dos técnicos. Seres especiais, os treinadores são capazes de marchar abraçados a uma ideia, mesmo que isso signifique subir ao cadafalso. Marquinhos Santos foi defenestrado do PSC após desafiar a paciência do torcedor com um esquema retranqueiro e que só o próprio técnico entendia que podia vir a dar certo.

Depois da desastrosa atuação frente ao Manaus, o Remo voltou aos treinos e Ney da Matta deu a entender que a prioridade é o jogo decisivo pela Copa do Brasil contra o Internacional, na próxima semana. Ora, por mais que a lógica contemple essa maneira de pensar, é preciso entender que um clube de massa não tem prioridades, tem obrigações.

O Remo, que já frustrou o torcedor com a queda diante do Manaus, não pode mais tropeçar daqui para a frente. Esgotou a cota de erros. Contra o Bragantino, não está em jogo a colocação no campeonato estadual, mas a necessidade de dar uma resposta imediata às cobranças da torcida.

Caso a comissão técnica não consiga entender isso, seguramente não está preparada para a complexa missão de comandar um time extremamente popular e que não pode se contentar com planos e metas. Torcedor tem pressa, cobra resultados pontuais e não é sereno o suficiente para entender que a Copa do Brasil pode de fato ser o caminho da redenção.

Para que a massa se tranquilize será preciso ter força e determinação em todos os jogos, válidos pela Copa BR ou pelo Parazão. A torcida só não aceita é a entrega passiva, o descompromisso e a ausência de luta.

Contra o esforçado Bragantino, o Remo não estará cumprindo tabela. Será submetido a um teste rigoroso, sob a atenta observação do torcedor, que vai avaliar com frieza se a equipe é digna de confiança para enfrentar o Inter.

Ney da Matta e seus auxiliares precisam entender que a tese de priorizar o jogo contra o Inter não pode ser imposta à torcida. O discurso vale como estratégia interna, mas terá que ser deixado de lado na hora em que a bola rolar no estádio de Bragança.

Os muitos erros exibidos contra o Manaus esgotaram a paciência do torcedor e não serão mais aceitos caso se repitam diante do Bragantino. Nos vestiários do Mangueirão, pelo menos três jogadores repetiram o argumento de que não se pode considerar um time assaz maravilhoso quando vence, nem tão terrível nas derrotas. Entendem que deve haver equilíbrio tanto nos elogios quanto nas cobranças.

A conversa é até bem construída e pode funcionar em sessões de autoajuda, mas não convence quem olha futebol com paixão e conhecimento. No mandamento das arquibancadas, jogar mal é até perdoável, mas perder sem esboçar luta é execrável. Por isso mesmo, o Remo não pode se dar ao luxo de repetir a frouxa atuação de quarta-feira.

Na pré-Seleção de Tite, unanimidades e incertezas

Da pré-lista de 15 selecionados para a Copa, divulgada por Tite na sexta-feira, alguns nomes são mais do que óbvios e inquestionáveis: Neymar, Marcelo, Daniel Alves, Paulinho, Casemiro, Gabriel Jesus, Coutinho e Renato Augusto.

Ao mesmo tempo, os goleiros não inspiram a confiança que o torcedor gosta de ter quando o assunto é Copa do Mundo. Alisson é aposta do treinador, mas nunca passou confiança e mereceu unanimidade. Ederson, menos ainda.

No meio-campo, Fernandinho é um caso que desafia a lógica. Protagonista (ao lado de Dante e David Luiz) do vexame histórico contra a Alemanha em 2014, conseguiu ficar no escrete com as bênçãos de Tite. Talvez tenha assegurado a vaga pela incrível capacidade de sobrevivência, mas não tem técnica e regularidade que justifiquem a escolha.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda a atração, com as participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba baionense. O programa começa às 21h, na RBATV, com a análise e os gols da rodada do Parazão.

(Gerson Nogueira)

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