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O ato é recomendado por educadores financeiros e economistas, mas uma boa parcela da população brasileira ainda não mantém o hábito de planejar as despesas. Um estudo recente realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação N

O ato é recomendado por educadores financeiros e economistas, mas uma boa parcela da população brasileira ainda não mantém o hábito de planejar as despesas. Um estudo recente realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) ouviu 805 pessoas nas 27 capitais do País e aponta que 45% dos entrevistados não mantêm um controle do próprio orçamento. Entre os 55% que fazem este controle, 21% não costumam fazer nenhum tipo de anotação.

Vice-presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin), Ana Ferrari destaca que o cenário nacional apontado pela pesquisa também é percebido no Estado do Pará. E ela recomenda que as famílias iniciem esse planejamento o quanto antes. “Pelo menos uma vez por ano é preciso fazer o que chamamos de diagnóstico financeiro. É como se fosse um check-up anual que as pessoas costumam fazer na saúde. Ele deve ser feito também na área financeira”.

Durante o diagnóstico, o indivíduo deve identificar qual é a sua receita líquida (já com as deduções de impostos e tarifas) e começar a anotar cada uma das despesas realizadas pelos membros da família durante 30 dias. Além das despesas mais significativas (aluguel, energia, alimentação), não se pode esquecer as pequenas compras, como um cafezinho, gastos com estacionamento, entre outros.

Ao final do mês será possível analisar onde se está gastando mais e em que lugar é possível reduzir os custos. “Um primeiro momento que você faz esse planejamento, ele já serve para o resto da sua vida porque você vai criar um hábito”, reforça aeducadora financeira.

CADERNOS

De acordo com a pesquisa, entre as pessoas que afirmaram manter um controle financeiro, a maioria ainda prefere utilizar os tradicionais cadernos de anotações (o correspondente a 28%). Esta também é a opção preferida da educadora financeira Ana Ferrari, mas ela destaca que o importante mesmo é ter o controle, independentemente do meio. “Tem pessoas que são mais voltadas para a parte tecnológica, que gostam muito de trabalhar com planilhas e aplicativos, o que é válido, mas nem todo mundo tem acesso”, considera. “A maioria das pessoas trabalha com um caderno”.

Ana Ferrari diz que o ideal é que a pessoa anote todas as despesas, inclusive as pequenas. (Foto: Octávio Cardoso/Diário do Pará)

ORÇAMENTO

"Mesmo entre os que controlam os orçamento, 59% sentem dificuldades na tarefa; falta de disciplina é o maior vilão”
Uma dica da educadora financeira é manter o hábito de anotar as despesas por pelo menos 30 dias e, ao final, fazer o diagnóstico da situação. Essa medida pode ajudar a criar o hábito de controlar os gastos, já que o indivíduo passa a ter consciência de como se está gastando. Outra estratégia é traçar metas para a família, como uma viagem ou a troca do carro. Ter um objetivo em mente pode servir de motivador.

36% não controlam “pequenos gastos do dia a dia, como estacionamento, despesas com táxi e com idas para bares e restaurantes”
Somente anotando todos os gastos será possível identificar a real situação de como está a vida financeira. Por isso, a economista recomenda que, durante 30 dias, todos os envolvidos nas despesas da família anotem religiosamente cada gasto realizado. Nesse ‘relatório’ as pequenas despesas como gorjetas, cafezinho e outras pequenas compras não podem ser esquecidas.

“57% não planejam o mês com antecedência”
A educadora financeira recomenda que o indivíduo realize um diagnóstico financeiro pelo menos uma vez por ano.

“45% costumam parcelar em vez de juntar dinheiro para comprar à vista”
Sempre que possível, deve-se optar pelas compras à vista. Ana Ferrari aponta que os descontos em compras à vista podem chegar a 5%. Esse percentual economizado é superior ao rendimento de boa parte dos investimentos financeiros. O recomendável é manter uma reserva para cobrir gastos surpresas que podem aparecer. Quando isso não é possível, se aparecer alguma urgência que exija a compra parcelada, é fundamental cotar os preços em vários estabelecimentos e fazer uma aquisição consciente. Dê preferência ao menor número possível de parcelas.

“77% passaram situação de aperto financeiro em 2017”
Para quem já possui dívidas é preciso ‘apertar o cinto’. De acordo com a educadora financeira, na maioria das vezes é possível reduzir até 20% das despesas. Após fazer o diagnóstico financeiro, faça um ranking de prioridades, de acordo com o que a família considerar fundamental. Tente cortar ou substituir os itens que forem menos relevantes para os envolvidos no orçamento familiar.

“40% mudaram hábitos de consumo”
Lembre-se que o que é considerado supérfluo para um, nem sempre é para o outro. Dessa forma, se for importante para você manter o hábito do cafezinho, você não precisa eliminá-lo, mas pode substituir a marca ou mesmo o lugar em que consumia.

Fontes: Pesquisa “Educação Financeira e a Gestão do Orçamento Pessoal” – SPC Brasil e Ana Ferrari – educadora financeira.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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