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Mosquito encontrado no Pará pode transmitir febre amarela

O mosquito Aedes albopictus, conhecido como Tigre Asiático, é suscetível ao vírus da febre amarela, segundo estudo do Instituto Evandro Chagas (IEC), de Belém. A maior preocupação é que o mosquito já foi encontrado em vários municípios do Pará e vive tant

O mosquito Aedes albopictus, conhecido como Tigre Asiático, é suscetível ao vírus da febre amarela, segundo estudo do Instituto Evandro Chagas (IEC), de Belém. A maior preocupação é que o mosquito já foi encontrado em vários municípios do Pará e vive tanto no ambiente rural, quanto urbano. O inseto é parecido com o Aedes aegypti.

“Nunca antes o vírus da febre amarela foi encontrado infectado em Aedes albopictus. Agora, há a possibilidade de ele estabelecer o ciclo intermediário entre ambientes urbanos e silvestres, transmitindo futuramente o vírus”, afirmou Pedro Vasconcelos, pesquisador e diretor do instituto.

De acordo com o especialista, a descoberta da possível transmissão ocorreu em florestas de municípios do Estado de Minas Gerais, quando o instituto passou a analisar as espécies nos locais onde há casos de contaminação do vírus. “A maioria dos mosquitos encontrados infectados foi dos principais transmissores do vírus da febre no ambiente silvestre (haemagogus e sabethes) e, para nossa surpresa, encontramos alguns grupos de mosquitos da espécie albopictus”, explicou Vasconcelos.

COMBATE

Para ele, a descoberta é preocupante. “Como ele vive em ambientes urbanos e rurais, há a possibilidade de ele se tornar um transmissor no ciclo intermediário”, esclareceu. Descobrir a capacidade de transmissão do vírus da febre amarela por meio do Aedes Albopictus é um passo do trabalho dos pesquisadores do IEC nos próximos 3 meses. Serão realizados estudos de competência vetorial e vigilância epidemiológica.

Pedro Vasconcelos explica que as diretrizes nacionais em relação às ações de saúde não mudam com a descoberta, mas reforçam a necessidade de intensificar o combate do mosquito na área urbana, o Aedes aegypti, complementa o pesquisador. A presença do vírus não significa que o Aedes albopictus tenha adquirido o papel de vetor da febre amarela. Ou seja, não se sabe se, apesar de carregá-lo no corpo, ele é capaz de transmiti-lo a seres humanos.

No Estado, 4 casos estão sendo investigados

O Ministério da Saúde atualizou nesta sexta-feira (16) as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a 16 de fevereiro de 2018), foram confirmados 464 casos de febre amarela no país, sendo que 154 vieram a óbito.

No Pará, 24 casos suspeitos foram notificados nesse período, mas 20 foram descartados e 4 permanecem em investigação.

Ao todo, foram notificados 1.626 casos suspeitos, sendo que 684 foram descartados e 478 permanecem em investigação, neste período. No ano passado, de julho de 2016 até 16 fevereiro de 2017, eram 532 casos confirmados e 166 óbitos confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.

(Diário do Pará)

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