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'Meu filho não fazia maldade pra ninguém', diz mãe de adolescente morta

“Espero que investiguem [esse homicídio] e façam justiça. Porque foi uma covardia muito grande. Meu filha não fazia maldade com ninguém”, diz Francisca Guedes, mãe da adolescente de 17 anos morta na madrugada do último domingo (11), no município de Conc

“Espero que investiguem [esse homicídio] e façam justiça. Porque foi uma covardia muito grande. Meu filha não fazia maldade com ninguém”, diz Francisca Guedes, mãe da adolescente de 17 anos morta na madrugada do último domingo (11), no município de Concórdia do Pará, nordeste paraense. Ativista denunciam um possível crime de homofobia.

Segundo relatos de testemunhas, a adolescente - que era transexual - foi morta no final da madrugada, por volta das 5h30, após ser vista com um rapaz. A dupla caminhava em direção a uma área de invasão, localizada nas proximidades da casa onde a vítima morava, no bairro Guadalupe.

Minutos depois, foram ouvidos gritos dela, pedindo por socorro. “Ele vai me matar, ele vai me matar”, alertava a adolescente, que correu até a frente de uma casa, mas foi alcançada.

Ainda de acordo com os familiares da vítima, a garota chegou a bater na residência, mas o morador teve medo de abrir a porta. Quando o residente saiu do local, ainda viu a adolescente com vida.

“O dono da casa falou que ouviu os baques na parede. Ele levou uma facada que perfurou o coração. Morreu agarrado na grade de lá”, relata dona Francisca.

“Negaram socorro para ele. Quero que investiguem o crime e façam justiça”, conclui a mãe da vítima.

Suposto crime de homofobia

Após o crime, diversas versões surgiram para explicar a morte do adolescente. Uma delas é de que a atribui a morte ao consumo de drogas da vítima, que era dependente química e frequentemente era vista consumindo drogas próximo do local onde foi assassinada.

Há ainda a possibilidade de um crime passional, já que a adolescente poderia ter um envolvimento com o executor.

Já para Belry, coordenador do grupo ativista Liberdade, que defende os direitos da comunidade LGBTs em Concórdia do Pará, há a suspeita de que um grupo de extermínio de Concórdia do Pará esteja agindo para matar gays e lésbicas pelo interior, já que essa é a segunda transexual morta em menos de um mês.

“Foi uma morte ligada a homofobia. Em menos de um mês mataram duas trans lá, e chegam informações de que este grupo está agindo com força”, declara o coordenador.

O grupo está organizando um ato (a data ainda será definida) de protesto pelas mortes. Durante a manifestação, eles pretendem reivindicar respeito e segurança para a comunidade LGBT em Concórdia.

(DOL)

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