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Chuvas preocupam quem mora perto de canal em Ananindeua

O período de chuvas traz transtornos para quem mora próximo aos canais de Belém e região metropolitana. Os moradores ao redor do canal Ariri, na rodovia Transcoqueiro, Região Metropolitana de Belém, por exemplo, não esqueceram tão cedo a chuva que caiu no

O período de chuvas traz transtornos para quem mora próximo aos canais de Belém e região metropolitana. Os moradores ao redor do canal Ariri, na rodovia Transcoqueiro, Região Metropolitana de Belém, por exemplo, não esqueceram tão cedo a chuva que caiu no final de janeiro. Tomado de lixo e mato, o canal que também está com as duas tubulações quebradas, transbordou e a água invadiu várias casas. Sem saneamento desde que passaram a habitar naquela área há pelo menos 15 anos, os moradores bloquearam os dois sentidos da via com tubos de concreto. E para tentar amenizar o alagamento, ainda quebraram parte do asfalto da rodovia para que a água do canal pudesse escoar.

A doméstica Simone Silva, de 44 anos, já levantou o piso da casa dela tantas vezes que já são quase 80 cm de altura para o chão da rua. “Faltou um dedo para a água invadir a minha casa. O meu piso é alto justamente por causa dessa situação. Gastei até o que não tinha, perdi móveis e se a próxima chuva que der for forte, vai entrar água de novo”, disse.

Simone, que mora há 13 anos em frente ao canal, conta que nunca viu nenhuma melhoria. “Ninguém faz nada. Mas em época de eleição, lembram que a gente existe e aparecem vários candidatos pedindo voto”, denuncia.

Já Ivanci Raiol, de 45 anos, técnico de telefonia, que mora há 5 anos ali, afirma que os 50 cm de piso levantado não foram suficientes. Ele contabiliza a perda de guarda-roupa, máquina de lavar e bomba de poço artesiano. “Toda chuva forte, o canal transborda e invade as nossas casas. É impossível sair. A gente não aguenta mais isso. É muito descaso”, desabafa.

Devido ao problema no canal, trafegar na via ficou complicado. Ônibus, carros, ciclistas e pedestres disputam o mesmo espaço, pois naquele trecho e a abertura feita pelos moradores ocupa metade da via, sentido avenida Augusto Montenegro – rodovia Mário Covas. “É uma situação difícil. São muitos buracos ao longo de toda a rodovia. A gente precisa desviar deles, ter cuidado para não bater em outro carro e nas pessoas. Esse trecho está cada vez pior”, comenta Mauro Costa, autônomo.

A reportagem procurou a Prefeitura de Ananindeua, mas até o fechamento desta edição, não recebeu resposta.

O ARIRI

O canal Ariri começa no bairro do Jaderlândia e termina na rodovia Mário Covas, cortando bairros como Cabanagem, Sideral e Coqueiro. Ao redor dele, moram cerca de 100 famílias

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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