Agentes da Semob (Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém) ameaçam paralisar as atividades nas ruas após uma reunião infrutífera realizada na noite desta quarta-feira (7) com a Prefeitura de Belém na Codem (Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém).
As informações são do agente Magno. De acordo com ele, entre as pautas discutidas pela categoria, esperava-se pelo menos o acolhimento dos coletes balísticos a serem usados pelos servidores.
"Podemos não ser PMs, mas também ficamos expostos durante o serviço, já fomos ameaçados por motoristas armados até em Blitz! E, diferente do que acreditam, a exigência do colete é feita desde junho do ano passado, quando fizemos um pedido formal e só recebemos como resposta um 'vamos analisar'. Exigimos segurança e, enquanto esse pedido não for atendido, a categoria só vai funcionar no administrativo!", diz Magno.
DEMANDA NECESSÁRIA
Entre outros assuntos pautados, destaque também para a necessidade de um concurso público para melhorar o efetivo, que corresponde apenas a "175 agentes nas ruas". Magno afirma que seriam necessários 500 agentes só em Belém para cobrir a demanda. O pedido, porém, foi negado em reunião porque "a criação de um concurso é inviável no momento".
A Semob esclarece em nota que, apesar do órgão não atingir o número de agentes necessários, o motivo se dá pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que não permite a abertura de novas vagas em concurso. E que como alternativa foram contratados agentes apoiadores, que auxiliam os agentes de trânsito.
RESPOSTA DA PREFEITURA
Por meio de nota, a prefeitura de Belém informou que pretende buscar apoio com o Governo do Estado, através da Polícia Militar, para garantir os coletes para agentes em postos fixos.
A prefeitura disse ainda que será realizado um curso de capacitação de auto-defesa, o uso de bastão policial e a possibilidade de utilização de armamento não letal.
(DOL)
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