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Prefeitura não sabe o que fazer com shopping popular

Localizado em uma das vias mais movimentadas do Centro Comercial de Belém, na rua João Alfredo, o Shopping Popular reformado pelo poder municipal, na época do prefeito Duciomar Costa, segue fechado e sem uso. Na fachada do prédio, apenas uma placa desbota

Localizado em uma das vias mais movimentadas do Centro Comercial de Belém, na rua João Alfredo, o Shopping Popular reformado pelo poder municipal, na época do prefeito Duciomar Costa, segue fechado e sem uso. Na fachada do prédio, apenas uma placa desbotada o identifica como “Shopping da João Alfredo”, mas nenhuma atividade comercial é vista dentro. Diante da situação, o Ministério Público do Pará publicou, no último dia 26, uma portaria cobrando explicações sobre a situação do local.

Expedida pela Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo de Belém, a portaria de nº005/2018 tem como objeto a “situação de abandono do prédio que seria destinado ao remanejamento de vendedores ambulantes da rua João Alfredo”. Em nota enviada na última sexta-feira, o Ministério Público informou que ainda aguarda resposta da Prefeitura Municipal de Belém (PMB).

INSATISFAÇÃO

Enquanto isso não ocorre, o comentário ouvido entre os vendedores ambulantes é de que o valor gasto com a reforma do prédio foi “desperdiçado”. Trabalhando no local há 20 anos, o autônomo José Raimundo, 40 anos, lembra o impasse vivenciado ainda em 2014, quando o remanejamento dos ambulantes foi previsto, mas não chegou a ser realizado. “Quiseram colocar a gente na marra, mas não teve condições.”

José Raimundo lembra que o principal problema levantado pelos ambulantes era de que o espaço não comportaria todos os autônomos que trabalham na João Alfredo. O shopping serviria de local de trabalho apenas para parte dos trabalhadores. Na época, em meados de julho de 2014, a categoria também reclamou das condições estruturais do prédio. “O espaço é inadequado para a gente trabalhar. Desde aquele tempo ele está fechado. Está servindo só para criadouro de urubus”.

Também trabalhador do local, o autônomo Flávio Luiz, 20 anos, confirma que o prédio passa o tempo todo fechado. Ele conta que muita água está se acumulando no interior do edifício. “Isso foi dinheiro jogado fora. O prédio fica sempre fechado e está cheio de água”, diz.

Do lado de fora, não é possível ver muita coisa do prédio, apenas a presença das placas de identificação, que já estão desbotadas, além de espaços abertos onde deveriam estar as janelas. Os degraus da escada que dá acesso ao prédio encontram-se deteriorados. No portão de ferro, que bloqueia a entrada, um cartaz foi afixado para pedir que não se utilize o local como banheiro.

O QUE DIZ A SECON

Em nota, a Secretaria Municipal de Economia (Secon) informa que ainda que está estudando a utilização do Shopping João Alfredo para inseri-lo no projeto de revitalização do centro comercial de Belém, cuja primeira etapa deve iniciar neste primeiro semestre, com a reorganização dos trabalhadores informais.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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