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Como identificar uma fake news

A possibilidade de disseminação das chamadas fake news nas eleições de 2018 no Brasil alertou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a necessidade de reunir estratégias de combate a essas notícias falsas. A corte pediu o auxílio de outras instituições p

A possibilidade de disseminação das chamadas fake news nas eleições de 2018 no Brasil alertou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a necessidade de reunir estratégias de combate a essas notícias falsas. A corte pediu o auxílio de outras instituições para ajudar nessa tarefa, que será integrada por membros da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF).

“Esse fenômeno não é novo no Brasil. Já nas eleições de 2014 perfis falsos e robôs atuaram em massa na distribuição de conteúdo nas redes sociais, gerando uma parte considerável do debate político naquela eleição, lembra o publicitário e estrategista digital, Diego Pereira. Uma das ideias discutidas pelo TSE seria criar um validador de notícias. Coligações e partidos que se sentirem ofendidos com a divulgação de fake news, acionariam o tribunal na busca de uma retratação.

“A tecnologia e os métodos de distribuição de conteúdo nas redes evoluíram, e isso aumenta o perigo da atuação de robôs e ‘bots’ - softwares com tarefas online automatizadas- na proliferação de notícias falsas, interferindo ativamente no processo eleitoral”. A preocupação mundial em evitar fake news, durante campanhas eleitorais, surgiu em 2016, durante as eleições de Donald Trump, nos Estados Unidos, e de Emmanuel Macron, na França, ano passado, principalmente quando as mentiras e acusações nas redes sociais ganharam força nesse debate. “A disseminação de conteúdo falso, sem controle nas redes sociais, permitiu cada vez mais a manipulação da opinião pública”, diz Diego.

TSE está reunindo estratégias para combater as notícias falsas durante as eleições deste ano. E você? Sabe quando uma notícia disseminada na internet não é verdadeira? (Foto: José Cruz/ABR)

CURADOR

Para evitar as fake News nas redes sociais, Diego aponta que a presença de um curador que, no Brasil, corresponde a figura do moderador dos fóruns de discussão e salas de bate-papo, seria o ideal. “Esse moderador ficaria responsável por verificar a veracidade da informação”. Ele cita o exemplo de vídeos transmitidos pelo aplicativo whatsApp. “Não existe uma maneira de rastrear conteúdos enviados, devido à técnica de criptografia, que mantém o segredo sobre tudo o
que é compartilhado”.

De acordo com pesquisa americana, 87,7% dos brasileiros são usuários ativos de redes sociais no Brasil, como Facebook, YouTube, WhatsApp e Facebook Messenger. A PF quer enviar ao Congresso, a sugestão de uma legislação específica para as “fake news”, de modo que a prática seja tipificada e as penas definidas, antes mesmo das eleições começarem. Para Diego Pereira, a legislação atual reforça a sensação de impunidade no ambiente digital. Falta uma legislação adequada que gere minimamente um senso de responsabilidade nos usuários.

“Hoje, cada um recebe e compartilha qualquer conteúdo sem que se sinta responsável por ele. Uma legislação nesse sentido atuará diretamente no comportamento sócio cultural de como nos comportamos nas redes”, destaca. As diretrizes da força-tarefa já estão sendo definidas pelo diretor-geral da PF, Fernando Segovia, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), e com o procurador eleitoral Humberto Jacques de Medeiros.


(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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