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Cuidados para que a folia do carnaval não se transforme em problemas à saúde

O carnaval está chegando e, com ele, a previsão de muita bagunça, música alta e barulho de todos os tipos à grande parte dos brasileiros. Porém, o que é motivo de alegria e comemoração, pode se tornar um problema, com consequências desagradáveis e negativ

O carnaval está chegando e, com ele, a previsão de muita bagunça, música alta e barulho de todos os tipos à grande parte dos brasileiros. Porém, o que é motivo de alegria e comemoração, pode se tornar um problema, com consequências desagradáveis e negativas à saúde. Isso porque os sentidos do ser humano são bastante sensíveis e vulneráveis em exposição a, por exemplo, o barulho, algo bastante comum durante os dias de festas carnavalescas.

Para que as pessoas possam curtir a brincadeira sem nenhum prejuízo à saúde, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) destaca alguns alertas relevantes:

● A exposição a ambientes com barulho excessivo pode comprometer seriamente a audição. Sons com intensidade igual ou maior do que 85 decibéis podem gerar danos irreparáveis. Para que a pessoa saiba se o ambiente está com volume excessivo e gerando riscos é importante prestar atenção a alguns detalhes: em tendo dificuldades para entender o que um interlocutor nos diz, ou então, se ao falarmos necessitamos aumentar a intensidade da voz, estaremos em um ambiente sonoro insalubre.

● Cornetas, buzinas, tambores, entre outros apetrechos musicais, também podem se tornar um problema quando acionados muito próximos ao ouvido, podendo causar graves prejuízos à saúde auditiva. É possível que ocorram lesões na membrana timpânica e nos ossículos do ouvido. Em situações mais graves, pode haver lesão da porção mais interna do ouvido e, com isso, determinar lesões auditivas irreversíveis.

● Para se proteger e minimizar o risco de alguma lesão é indicado o uso de protetores auriculares. Esse tipo de equipamento pode colaborar na redução da exposição ao barulho, seja para quem vai a um baile de salão, bloco de rua ou sambódromo, por exemplo. Lesões que acometam a membrana timpânica e ossículos podem ser tratadas com cirurgia, enquanto as lesões na porção mais interna dos ouvidos causam danos irreversíveis e o tratamento é mais complexo e com resultados muito limitados.

● Outros órgãos que merecem atenção são o nariz e a garganta. Muitas pessoas gostam de se divertir com brinquedos de espuma, plástico ou algum tipo de massa industrializada. Mas às vezes esses objetos podem conter, dentre seus componentes, algum item tóxico. Durante a folia, acidentalmente, isso pode acabar sendo inalado ou engolido, causando reações alérgicas como irritação, coceira ou inchaço. Neste caso, o mais indicado é lavar a área afetada com água e não esfregar o local, seja com as mãos ou qualquer objeto.

● Há também o caso daqueles que abusam das cordas vocais, utilizando a voz em tons mais elevados do que o normal, podendo ocasionar dor de garganta ou rouquidão.

● Registros de casos de refluxo também são comuns nesta época do ano, já que as pessoas fogem da rotina, alimentam-se fora de hora e com comidas mais indigestas.

(Com informações da ABORL-CCF)

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