A interdição da Estrada de Ferro Carajás continua em Parauapebas. Desde a manhã de quarta-feira(24), maninfestantes que acompanharam o julgamento do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, ocuparam as ruas de Parauapebas, região sudeste paraense. Eles protestam contra a condenação do petista.
De acordo com informações da Polícia Militar, três pontos da cidade foram interditadas pelos manifestantes, entre eles ferrovias e a entrada da empresa mineradora Vale.
"As interdições ocorrem na portaria da Vale, ferrovia Carajás, próximo à Palmares Sul e a ferrovia próximo ao cedere1", informou o tenente Costa, fiscal de dia da PM em Parauapebas.
O FNL - Frente Nacional de Luta - é o movimento que está a frente dos protesto.
Ainda segundo o tenente, apesar do uso de fogo para impedir a passagem do trem na ferrovia, as manifestações são consideradas pacíficas sendo monitoradas pela polícia.
Em nota, a Vale explica que a portaria da empresa não teve interdição, apenas a ferrovia, no km 854 permanece bloqueada na manhã desta quinta-feira (25).
Segundo a empresa, integrantes da Frente Nacional de Luta (FNL) não cumpriram a ordem judicial para desobstruir a Estrada de Ferro Carajás, que permanece interditada desde a madrugada desta quarta-feira (24) no KM 854 da ferrovia, no município de Parauapebas (PA). Devido a interdição, o trem de passageiros não circulará na quinta (25) e na sexta-feira, 26.
A Vale diz ainda que repudia a ação criminosa e ilegal da Frente Nacional de Luta (FNL), que coloca em risco a operação ferroviária, interrompe o transporte de minério, combustível e grãos e afeta mais de 1.300 pessoas das comunidades que usam o trem de passageiros diariamente.
Um boletim de ocorrência foi registrado e a Vale adotará as medidas judiciais cabíveis para a desinterdição da via.
A empresa ressalta ainda que não existe nenhuma negociação em curso entre a Vale e a FNL.
(DOL)
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