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Polícia matou em 2016 cerca de 26% mais do que em 2015

"As autoridades brasileiras precisam tomar medidas decisivas para conter as execuções extrajudiciais cometidas pela polícia", alerta a Ong Human Rights Watch (HRW). O relatório anual da instituição internacional, que analisa as práticas de direitos humano

"As autoridades brasileiras precisam tomar medidas decisivas para conter as execuções extrajudiciais cometidas pela polícia", alerta a Ong Human Rights Watch (HRW). O relatório anual da instituição internacional, que analisa as práticas de direitos humanos em mais de 90 países, foi publicado nesta quinta-feira (18).

No documento de 643 páginas, em sua 28ª edição, a Human Rights Watch denuncia a violência crônica no Brasil. "O Congresso agravou a situação ao aprovar em outubro uma lei que afastou da jurisdição civil membros das Forças Armadas acusados de homicídio contra civis em operações de segurança pública, atribuindo essa competência a tribunais militares", publicou a Ong.

A Ong destaca os assassinatos ilegais cometidos por policiais, que prejudica a própria segurança pública, gerando uma espiral de violência. "Outros policiais ficam sujeitos à retaliação pelos violentos abusos dos colegas, e acabam por aumentar a violência durante confrontos com suspeitos", acrescenta o documento.

Segundo a Human Rights Watch, em 2016, 437 policiais foram mortos no Brasil, a grande maioria deles fora de serviço. No mesmo ano, a polícia matou pelo menos 4.224 pessoas, cerca de 26% mais do que em 2015.

Além disso, a Ong destaca que policiais que defendem reformas são punidos pelo próprio sistema. "Os códigos disciplinares estaduais e o Código Penal Militar sujeitam policiais à expulsão e a sentenças de prisão por delitos como criticar um superior ou uma decisão do governo", ressalta a organização.

(Fonte: RFI)

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