Nova passarela na rodovia BR-316 será construída no início de fevereiro

A instalação da nova passarela sobre a rodovia BR-316, em trecho do quilômetro, será feita nos próximos dias 5, 6 e 7 de fevereiro, segundo informações da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), divulgadas na manhã desta quinta-feira (18).

De acordo com a Secretaria de Transportes, será solicitado o apoio do Detran e da Polícia Rodoviária Federal para interditar a BR-316 - e a própria passarela - e desviar trânsito de veículos e pedestres, com inclusão de mão dupla nas faixas que estarão liberadas.

"Vamos iniciar os trabalhos às 23 horas do próximo dia 5 de fevereiro, no sentido Ananindeua-Belém. A rodovia será totalmente interditada para que a passarela antiga seja retirada e os consoles dos três pilares de sustentação do equipamento sejam recuperados para, em seguida, instalarmos a nova passarela, construída em ferro, com piso de concreto", informou Roberto Kataoka, da empresa Oyamota do Brasil, responsável pela construção da nova passarela.

A primeira parte da obra se prolongará até as 6 horas da manhã do dia 6. O mesmo ocorrerá relativamente à pista no sentido Belém-Ananindeua, que será interditada das 23h do dia 6 de fevereiro até as 6h do dia 7, quando a nova passarela estará devidamente pronta e liberada para o uso dos pedestres, segundo a Secretaria de Transportes.

As informações são da Agência Pará.

Problema antigo

O anúncio das obras na passarela ocorreu após diversas denúncias dos riscos enfrentados por pedestres que precisavam cruzar diariamente ou mesmo eventualmente o local.

Além da sujeira presente desde os degraus até a parte de cima da passarela, o que mais chama a atenção são os buracos formados nas estruturas de ferro que sustentam o piso de concreto: corroídas pela ferrugem, parte da armação de ferro tem fendas que possibilitam enxergar o asfalto e os carros passando por debaixo, na rodovia BR-316.

Os problemas em passarelas da BR-316 são antigos. Em junho de 2016, o Ministério Público do Estado recebeu parecer do 3ª Grupamento Bombeiro Militar de Ananindeua que indicava que “as passarelas apresentam graves problemas estruturais com a necessidade de execução de obras de recuperação”.

Aluguel de guindaste

Para tentar garantir a integridade de estrutura, foi alugado um guindaste de 100 toneladas que ficou “segurando” a passarela. O aluguel por 45 dias custou R$45 mil, informou a Secretaria de Estado de Transportes (Setran).

Em nota, a Setran declarou que diante da situação emergencial que a passarela se encontrava foi necessário se tomar “providências imediatas que garantissem a continuidade da travessia no local”. Ainda segundo a Setran, o aluguel foi a mais viável das alternativas apresentadas.

(DOL)