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Carnaval é sinônimo de renda extra para quem trabalha com costura

Com os blocos de carnaval já ocupando os finais de semana, a procura por fantasias já tem garantido uma renda extra para quem trabalha com costura. Tanto na confecção de fantasias, quanto na customização de abadás, esse período do ano é o de levantar as v

Com os blocos de carnaval já ocupando os finais de semana, a procura por fantasias já tem garantido uma renda extra para quem trabalha com costura. Tanto na confecção de fantasias, quanto na customização de abadás, esse período do ano é o de levantar as vendas. Dona de um ateliê de costura, Simone Abitbol, 40 anos, chega a receber encomenda de 300 customizações de abadás por bloco. Este ano, ela conta que a média é de três blocos por final de semana. “Eu já percebi que as encomendas estão maiores em 2018 do que no ano passado”.

As encomendas de customização dos abadás começaram a chegar para Simone ainda no início de janeiro e a expectativa é de que o trabalho siga em ritmo acelerado até o dia 10 de fevereiro. Dentre os diferentes pedidos recebidos, Simone percebe um elemento que se repete: o brilho. “A pessoa pode até não gostar de brilho normalmente, mas como é carnaval, resolve usar. São muitos pedidos com pedrarias, paetês e bordados”.

FESTA

Ao longo do ano, o ateliê trabalha, principalmente, com vestidos de festa. O trabalho voltado para o carnaval iniciou há três anos. Simone aponta que o carnaval não possibilita um aumento considerável no receita – já que a confecção de um vestido tem um custo muito maior do que a customização de um abadá -, mas dá oportunidade de novos clientes conhecerem o seu trabalho.

“A cliente vem fazer o abadá e já conhece os vestidos”. Coordenadora de costura da escola de samba Rancho Não Posso me Amofiná, a costureira Maria Helena Amorim, 63, conta que também encontra uma maneira de pegar serviços extras, além do desenvolvido no Rancho. Vale até trabalhar de madrugada, em casa, para não perder a renda extra. “Eles pedem muito fantasia de mulher maravilha, fada, Frozen...”, conta. “O carnaval, para mim, é um exercício, eu gosto de fazer. Quando passa esse período fica mais tranquilo e aí a gente descansa”.

Rômulo Santos (Foto: Mauro Ângelo)

OPORTUNIDADE

No caso do costureiro e coreógrafo Rômulo Santos, 37, o trabalho extra desenvolvido no período do carnaval representa um aumento de renda de cerca de R$2.800. Ele conta que, ao longo do ano, atua principalmente com o trabalho de remendo, bainha e ajuste, mas é no carnaval – seguido do São João – que ele consegue fazer uma reserva. Além do trabalho desenvolvido em casa, Rômulo atua como um dos costureiros que preparam as fantasias da escola de samba Rancho Não Posso me Amofiná. Ele conta que aproveita os finais de semana para pegar outras encomendas em casa. “Às vezes aparece uma bainha e a gente vai pegando, deixa para o domingo”.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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