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Viaduto não tem prazo para ficar pronto

Mais uma obra atrasada da Prefeitura de Belém na avenida Augusto Montenegro causa transtorno e prejudica a população. Iniciada em fevereiro do ano passado, a construção do viaduto no cruzamento com a avenida Independência não foi entregue em dezembro de 2

Mais uma obra atrasada da Prefeitura de Belém na avenida Augusto Montenegro causa transtorno e prejudica a população. Iniciada em fevereiro do ano passado, a construção do viaduto no cruzamento com a avenida Independência não foi entregue em dezembro de 2017, como havia sido anunciado pela gestão de Zenaldo Coutinho. Embora a Prefeitura afirme que o empreendimento já está em sua etapa final, o novo prazo ainda não foi divulgado e a obra segue sem previsão de entrega.

Em seu 12º mês de duração, a construção ainda atrapalha o trânsito em um dos pontos de maior tráfego da Augusto Montenegro, e estressa pedestres e motoristas que têm o tempo de deslocamento elevado. “Prejudica demais. Todo mundo. Eu moro aqui próximo e toda vez que preciso sair ou chegar em casa tenho que dar uma volta enorme para conseguir”, critica o músico Eduardo Souza, 35, que enfrentava uma fila de carros no sinal vermelho do cruzamento.

Depois de 15 anos de convivência na avenida Augusto Montenegro, Eduardo Souza já não acredita mais em prazos e promessas. “Eles sempre esticam, nunca é entregue no tempo certo”, comenta.

As estruturas mostram que ainda falta muito tempo. (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

Para os ciclistas, a confusão do trânsito é um empecilho ainda maior, de acordo com o técnico em informática Fábio Montenegro, 26. “Não tem sinalização nem ninguém orientando. O ciclista que vem da Independência, não sabe como proceder, para onde ir. Está há um ano assim e agora mais esse atraso”, denuncia. Na opinião de Fábio Montenegro, o viaduto é apenas mais uma obra de aparência da Prefeitura.

Os pedestres também sofrem com a demora da construção. A dona de casa Luciana Dias, 38, diz que atravessar é um desafio e em que certos horários, como meio-dia e 18 horas, o trecho fica muito engarrafado. “A gente leva quase duas horas só para chegar daqui até o Satélite. Só estamos ficando cada vez mais prejudicados”, relata.

DEMORA

Aguardando já há alguns minutos na parada de ônibus por um coletivo que a levasse até o conjunto Satélite, a cozinheira Maria Eduarda Leite, 28, concorda com Luciana Dias. “Além de ter de ficar esperando, a pior parte é pegar o ônibus e ficar horas parado”, reclama a moradora. “É estressante e, infelizmente, não acho que isso tudo vá dá resultado”, critica, se referindo a integração das obras do BRT que vão passar pelo viaduto.

Caminhar pelo local é um perigo. (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

Até os mototaxistas que têm ponto nas proximidades do trecho o transtorno atingiu. Leidson Ribeiro, 29, diz que está trabalhando há cerca de um ano naquele ponto e que a obra já tinha começado quando chegou. “E até agora nada. Está demorando muito e isso só afeta ainda mais a população”, afirma.

Ele reclama dos engarrafamentos, da poeira e dos semáforos dessincronizados, que contribuem para a desorganização do trânsito e para a lentidão do tráfego. “Afasta cliente, a gente recebe crítica, mas o que a gente pode fazer?”, indaga. “Todo mundo paga imposto, mas nada é feito”.

O DIÁRIO tenta contato com a Prefeitura de Belém desde última terça-feira (9), mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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