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Mudar jeito de dirigir ajuda a economizar até R$ 1.277 por ano

Você sabia que adotando hábitos corretos com a manutenção do carro e com o modo de dirigir é possível reduzir quase pela metade o consumo de gasolina? Em tempos de altos preços cobrados pelos combustíveis é válido adotar medidas para economizar. Baseado e

Você sabia que adotando hábitos corretos com a manutenção do carro e com o modo de dirigir é possível reduzir quase pela metade o consumo de gasolina? Em tempos de altos preços cobrados pelos combustíveis é válido adotar medidas para economizar. Baseado em um cálculo, o engenheiro mecânico Izael Pinho exemplificou a seguinte situação: com a manutenção de um carro 1.0 atualizada e o motorista dirigindo corretamente 8 km por dia, em carro que roda 10 km por litro de gasolina - com o custo médio de R$ 4 o litro-, o motorista poderá obter uma economia de R$ 70,4 em 20 dias.

Agora, se o motorista não estiver com tudo correto, o consumo da gasolina poderá aumentar em 110%, ou seja o consumo desse combustível passará de 16 litros para 33,6 litros em 20 dias. Com o valor médio da gasolina, o gasto passaria de R$ 64,00 para R$ 134,40. Mas isso varia de carro para carro, dependendo do ano e do modelo. Com base nos cálculos do professor, o DIÁRIO fez as contas e constatou que, por ano, a economia média é de R$ 1.277.

Para cada componente do veículo, existe um período indicado para que seja feita a revisão ou troca, como orienta o manual de bordo. A principal orientação é obedecer essas regras, limites de velocidade, leis de trânsito e atentar para alguns detalhes na hora de conduzir o veículo, conforme explicou Izael Pinho, que também é coordenador do curso de engenharia mecânica da Universidade da Amazônia (Unama).

Ele explica que, para economizar no consumo de gasolina, além de a manutenção do veículo estar em dia, os hábitos do condutor também são fundamentais, como saber o momento certo para trocar a marcha, não abusar da velocidade, não sobrecarregar o sistema elétrico do veículo, além de atentar para a qualidade do combustível.

“O ar-condicionado consome mais gasolina porque exige um sistema elétrico ligado. Mas, mesmo com o ar desligado, se o vidro estiver todo aberto com o veículo a 70km/h, isso prejudica a aerodinâmica do veículo e aumenta o consumo de gasolina”, ressalta. Izael acrescenta que, se o veículo circular com vidros abertos, o ideal é que a velocidade esteja em até 60 km/h.

Outra recomendação é não acelerar o veículo com intensidade ao ligá-lo. Além disso, o condutor deve atentar para a troca de marchas, já que o motor do carro dá sinais de quando a alteração precisa ser feita. “Se colocar o carro na quinta marcha a 40 km/h vai sobrecarregar o motor e consumir mais gasolina. O mesmo ocorre quando você corre muito com o veículo na segunda marcha, por exemplo”, reforça.

Supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estu-dos Socioeconômicos (Dieese/ Pará), Roberto Sena explica que 2017 foi um ano atípico com relação aos reajustes no valor dos combustíveis praticados pela Petrobrás. Isto se deve ao fato da companhia ter adotado a política de preços praticada no exterior. “Antes, os reajustes eram concedidos de duas a três vezes ao ano. Esse ano as oscilações eram, inclusive, diárias. Perdemos a noção dos preços”, frisa Sena.

PREÇO

Segundo ele, em estados mais afastados do centro produtivo de combustível no Brasil, como o Pará, fatores como o valor repassado das refinari-as para as distribuidoras, das distribuidoras para os postos, carga tributária e margem de comercialização dos postos são fatores que elevam o valor final do produto. No último levantamento – de 17 a 23 deste mês – o Dieese constatou que, em Belém, o preço médio cobrado pela gasolina nos postos era R$ 3,941. Sendo o menor preço encontrado R$ 3,810 e o maior R$ 4,095.

“O balanço do reajuste praticado em 2017 na gasolina ainda não está fechado, mas deve fechar o ano com uma elevação maior que a inflação do ano, que deve ficar em 12,5%”, diz Sena. Além disso, ele explica que a diferença de preços entre os postos, com relação ao menor e ao maior valor, é de quase 10%.

(Diário do Pará)

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