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Vendas para as festas de Réveillon animam o comércio

As estratégias e superstições mantidas para atrair bons fluidos e comemorar a chegada de 2018 movimentam o comércio. Passado o período comemorado como um dos de maior volume de vendas – o Natal -, a expectativa pelo Ano-Novo também tem sido de saldo posit

As estratégias e superstições mantidas para atrair bons fluidos e comemorar a chegada de 2018 movimentam o comércio. Passado o período comemorado como um dos de maior volume de vendas – o Natal -, a expectativa pelo Ano-Novo também tem sido de saldo positivo nas vendas.

Tradição paraense, os banhos de cheiro vendidos no Ver-o-Peso têm sido alvo de muitos que já se preparam para a virada do ano. Nas barracas espalhadas pelo cartão turístico, as garrafas com os banhos prontos e o amontoado de ervas frescas saem a todo momento nas sacolas dos consumidores.

Erveira há 32 anos, Ediléia Teles, 53 anos, conta que, neste ano, os banhos mais procurados têm sido os nomeados como ‘abre caminhos’, ‘chama-dinheiro’ e o ‘talismã do emprego’. Ela conta que, na última sexta-feira, os clientes começaram a chegar procurando pelos banhos desde as 5h30. “Muita gente vai viajar e se adiantou para garantir o banho.”

Para que 2018 inicie da melhor maneira possível, Ediléia ensina que primeiro deve-se tomar o banho do descarrego e só depois o banho com o atrativo escolhido. Segundo ela, a prática é a ‘receita’ para que o novo ano seja de paz e prosperidade. Porém, não se pode esquecer o ingrediente principal: “Tem que ter a fé para que tudo dê certo”.

Com a fé já garantida pela tradição da família, o radialista João Monteiro, 58 anos, tratou de assegurar o banho que será tomado na hora da virada no município de Breves. O banho escolhido por ele foi o do descarrego, da mesma forma que faziam a sua avó e, depois, sua mãe. “Sempre fizemos isso e sempre deu certo”, avaliou. “Eu espero que a gente consiga sacudir a poeira de 2017 para receber só coisas boas em 2018.”

COMÉRCIO

Pelas ruas estreitas do Centro Comercial de Belém, o movimento também era grande na sexta-feira. A maneira encontrada pelo pintor Maurício de Araújo, 28 anos, para atrair coisas boas em 2018 foi a escolha da cor de roupa que deverá usar na virada. Ele conta que faz questão de usar branco e que, neste ano, deve comprar uma camisa igual para o filho de 2 anos. “Ano-Novo tem que passar de branco. Já é uma tradição”.

Apesar de ainda nem ter começado, o ano de 2018 já tem sinalizado uma melhora para a vendedora Sandra da Costa, 29 anos. Ela conta que as vendas têm sido bem melhores que nos anos anteriores. “As camisas estão saindo bastante e também as calcinhas coloridas, porque as pessoas têm aquela superstição de que a cor da calcinha atrai alguma coisa”, conta.

Na loja de fogos de artifícios localizada na rua Padre Champagnat, às proximidades da Praça do Relógio, a grande movimentação de consumidores também indicavam boas vendas. Proprietário da loja, Salim Iunes, 42 anos, avalia que até o momento as vendas seguem no mesmo ritmo do ano passado. “A gente espera que as vendas aumentem até amanhã”, torce.

Nos supermercados, fluxo é maior que 2016

Em plena véspera de Ano Novo, movimento ainda estava moderado no supermercados da Grande Belém até a manhã de ontem (29). As filas curtas surpreenderam os consumidores adiantados, que foram fazer suas compras de Ano Novo já contando com as longas esperas e corredores congestionados típicos da época. “Devo dizer que tá muito melhor do que eu esperava. Vim preparada para guerra, mas tô conseguindo comprar tranquilamente”, relata a servidora pública Gisele Gato, 48 anos, que acredita que todos estão deixando as compras pra cima da hora. “Amanhã [hoje] vai estar bem pior”, acrescenta.

A advogada Regina Eclache, 40, também vai ficar na cidade. “Pra mim o ano novo é um momento de renovação espiritual. Vou passar a virada na igreja e então fazer a ceia com a família”, conta ela que é adventista. No carrinho, refrigerantes, frutas, e outras preparativos para o jantar familiar, mas nada de álcool. “Ninguém na família bebe”, garante.

O movimento crescente de fim de ano em supermercados já é algo esperado pelo setor, sobretudo no segmento alimentar e de bebida. “Nós já esperávamos um aumento intenso, tanto pelas pessoas que já estão organizando o jantar da virada, quanto aqueles que vão viajar e fazem as compras antes porque sai mais em conta”, explica o diretor comercial do grupo Nazaré, Mauro Corrêa. Em comparação ao ano passado, Corrêa afirma que as vendas já estão melhores e que a perspectiva é que o mês feche com um crescimento entre 5% a 10% em relação ao dezembro anterior. “Ano passado tínhamos um cenário complicado, por causa da crise, mas agora a tendência está bem mais positiva”, continua.

(Cintia Magno e Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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