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Praças vazias na manhã de Natal, com poucos curtindo presentes

A manhã do dia 25 de dezembro foi de pouco movimento nas praças da Belém. Na Batista Campos e da República, ainda era possível encontrar algumas poucas crianças estreando os presentes ganhos na noite anterior, mas no Horto Municipal, por exemplo, não havi

A manhã do dia 25 de dezembro foi de pouco movimento nas praças da Belém. Na Batista Campos e da República, ainda era possível encontrar algumas poucas crianças estreando os presentes ganhos na noite anterior, mas no Horto Municipal, por exemplo, não havia absolutamente ninguém. Quem não culpou o mau tempo pelo esvaziamento entendeu que a falta de segurança manteve as pessoas dentro de casa no dia de Natal.

O vigilante Nelson Santos, 34, e a esposa Liliane Santos, 30, grávida de seis meses, levaram a filha Beatriz, 12, e o sobrinho Isaac, 7, para brincar com os patins e a bicicleta que os dois ganharam de Natal. Chegaram à Batista Campos pouco depois das 8h e acompanhavam atentos os passos das crianças, e também as eventuais quedas. “Quando a gente era criança, os nossos pais faziam isso, né? Nos traziam para cá, para que a gente pudesse brincar com o presente”, comentou Nelson.

Ontem também foi o dia de a pequena Maria Eduarda, de dois anos e dez meses, estrear a primeira bicicletinha, sob o olhar da avó, a dona de casa Lúcia Azevedo, na Praça da República. Mesmo recém-reformada, a área não atraiu muito movimento durante a manhã. “Acho que o medo da violência espanta as pessoas. Provavelmente se a Eduarda tivesse ganhando algum outro brinquedo nós nem teríamos vindo”, relatou.

Não muito longe dali, por outro lado, a movimentação era intensa. E assim o é todo dia 25 de dezembro há sete anos, desde que o comerciante Célio Alves, dono de um carro de lanches na Av. Almirante Tamandaré, criou o projeto Natal Solidário. A programação inclui distribuição de lanche, brinquedos, palhaço e até passeio no ônibus do Papai Noel.

“Não sei te dizer por que eu comecei, só sei que, quando fiz pela primeira vez, vi que não dava mais para deixar de fazer”, conta. A pensionista Célia Dias, 61, levou, ao todo, oito sobrinhos e netos para o Natal Solidário. “Todo ano é isso. É o único dia em que não temos de mandá-los tomar banho, eles mesmos acordam cedo, tomam banho e vão nos chamar para a gente vir para cá!”, revelou.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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