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Atividade física também no fim do ano

Fim de ano também é época de praticar atividade física. Com este foco, muita gente faz questão de continuar frequentando as academias, em meio às confraternizações típicas desta época do ano. Aquele “vai três meses e depois larga” sempre foi uma constante

Fim de ano também é época de praticar atividade física. Com este foco, muita gente faz questão de continuar frequentando as academias, em meio às confraternizações típicas desta época do ano. Aquele “vai três meses e depois larga” sempre foi uma constante na relação do jornalista Paulo Garcia, 26 anos, com a academia.

Como consequência, o resultado obtido era inferior ao esperado, já que, embora não tenha dificuldade para emagrecer, também não tem para engordar. Aí veio setembro e uma série de fechamento de ciclos na vida dele. E também a meta de finalmente levar a sério as atividades físicas, de modo que hoje ele acumula crossfit, corrida de rua e musculação.

“Durmo bem, como bem e de forma saudável para conseguir conciliar as três atividades. Já perdi cinco quilos e as pessoas falam do rosto, do corpo. E o melhor é emagrecer ganhando massa magra, que é a melhor forma de emagrecer”, comemora.

Paulo se diz tão satisfeito com as metas que adotou a ponto de já ter decidido que as festas e confraternizações de fim de ano não vão atrapalhar esse processo - mas também sem privações radicais. “Isso tem muito a ver com o crossfit, eu acho. É uma atividade que estimula o autoconhecimento e também a superar meus próprios desafios. A cada dia a gente consegue ultrapassar um limite que no dia anterior não conseguia”, explica. “Isso dá força para não desistir, não deixar as ‘confras’ levarem esses bons resultados embora”, afirma o jornalista.

Professor de educação física e especialista em fisiologia do corpo, Mário Júnior, 31, trabalha como coordenador em uma academia no centro de Belém e está mais do que acostumado a receber a turma que aparece ou reaparece 20 dias antes de o novo ano começar e quer um “milagre”.

FREQUÊNCIA

“Exercício físico é como escovar os dentes. A frequência, a periodicidade fazem a diferença para os dentes. É a mesma coisa com o corpo”, compara. Ele explica que, além de somente treinar, insiste nos esclarecimentos voltados a essa área. “Não é um trabalho de duas, três semanas. É preciso, ao procurar uma academia, buscar profissionais que consigam aliar treinamento, alimentação e descanso”, diz. “O corpo que se quer é conquistado a longo prazo. A educação é física, mas precisa ser emocional também”, afirma.

Nem muito rápido, nem devagar demais. Para Mário, o segredo é mesmo o bom e velho equilíbrio. “Exercício é meio e não fim. É acompanhar a resistência muscular, perceber melhoras, perceber que a restrição radical não necessariamente é o melhor caminho”, orienta.

Academia fez promoção e conseguiu manteer um grande número de alunos, mesmo durante o período de fim de ano. (Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

FORÇA DE VONTADE PARA MANTER A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

Roxanne Brelaz, 26, é instrutora de ioga e, desde agosto, resolveu aliar a musculação, a corrida e o crossfit à rotina de exercícios justamente por sentir necessidade de tonificar a musculatura para os complexos alongamentos que a prática impõe. Atividade física sempre esteve presente na vida dela, assim como as comemorações sem qualquer restrição ou culpa. “Nunca fui do comodismo, de deixar para amanhã. Mas também não fico me martirizando por comer ou beber um pouco mais”, destaca, afirmando inclusive que já intensificou os treinos nas últimas semanas.

“Eu acho que, se a gente busca balancear as coisas, não tem por que sentir culpa por qualquer coisa. É saber que essa é uma fase do ano que vem e depois vai, e curtir numa boa. E não se desesperar. Na outra semana, vai lá e malha, corre e compensa pelo que veio ‘a mais’ nos últimos dias”, explica.

“Meu processo não é o durante, eu gosto de acordar, me olhar no espelho e me sentir bem comigo mesma. Isso me dá um gás para acordar cedo no outro dia, colocar um tênis e ir treinar. Ao mesmo tempo que me impede de não exagerar nas comemorações, justamente para que não haja nenhum desequilíbrio”,avalia Roxanne.

Johnny Costa, 50, também coordena uma academia em Belém e diz que no fim do ano costuma haver uma pequena baixa na frequência dos alunos. Então, o trabalho que ele desempenha é duplo, no sentido de atrair novos frequentadores e, ao mesmo tempo, manter estimulado quem continua malhando todos os dias. Para este ano, a solução encontrada foi uma promoção para novas matrículas, com aluno ganhando um mês grátis em plano semestral pela doação de 3kg de alimentos não perecíveis e dois meses grátis em plano anual pela doação de 5kg. A estratégia deu certo e Johnny afirma que o movimento na academia praticamente não diminuiu e até ex-aluno aproveitou a chance para voltar.

“Fora isso, colocamos algumas aulas especiais, chamamos banda, DJ, promovemos café da manhã, porque temos ainda a responsabilidade de manter estimulado também quem já está com a gente e não pretende parar por causa de Natal e Ano Novo”, explica. E, diariamente, o corpo a corpo é fundamental para que os frequentadores não percam o pique nesse período em que a preguiça costuma ser um pouco maior. “A gente incentiva, mostra que o aluno pode sim curtir, se alimentar, sem deixar de treinar, até mesmo para não desestimular”,garante Johnny.

RESISTIR

Há pouco mais de dois anos como praticante de crossfit, a advogada Helaine Lima, 31, confessa que não está sendo fácil dizer não às tentações promovidas pelas festas de confraternização com os amigos. “Este ano, eu escolhi alguns dias para sair um pouco da dieta, mas o meu controle é mais mesmo com relação às bebidas alcoólicas e doces, mesmo tendo escolhido o mês de dezembro para abrir algumas exceções”, diz a jovem, que não deixa épocas festivas, como férias de julho, por exemplo, atrapalharem sua rotina de exercícios. “É impressionante a diferença que faz seguir uma rotina saudável. Meus amigos já me ‘encarnaram’ muito. Hoje, vendo as mudanças no meu corpo, eles passaram a elogiar e entender mais”, conta.

A busca por uma vida mais saudável tem a ver com intolerâncias alimentares adquiridas há alguns anos que causavam um tremendo mal-estar físico a ela. “Essa mudança de comportamento me livrou, por exemplo, de alguns remédios. Tudo melhorou, então a ‘firmeza’ na dieta vem quase toda daí”, destaca.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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