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População do Pará tem 9,3% de analfabetos, segundo IBGE

Em 2016, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, no Pará, foi estimada em 9,3%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatíst

Em 2016, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, no Pará, foi estimada em 9,3%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado joga uma pá de cal no quase ilusório Pacto pela Educação, instituído há vários anos pelo Governo do Estado, na gestão de Simão Jatene, que pretendia zerar o analfabetismo e dar aos estudantes paraenses todas as condições possíveis para um bom aprendizado. Mas o que houve foi o contrário disso, apesar dos empréstimos bilionários obtidos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Até o ano passado o Banco investiu na educação do Pará US$ 350 milhões em programas de expansão da cobertura e melhoria da qualidade da educação básica, sendo que aproximadamente US$ 220 milhões seriam investidos na infraestrutura de escolas da rede estadual, de acordo com o governo paraense. Mas os últimos estudos de institutos, destacando a alta taxa de analfabetismo e evasão escolar, sepultam qualquer anúncio governamental de melhora.

Os dados divulgados pelo IBGE colocam o Pará bem acima da média nacional (7,2%) e em 12º lugar no ranking entre os Estados. Outro dado relevante: em 2016, o número médio de anos de estudo das pessoas acima dos 25 anos foi 7,1 anos, um abaixo do observado para o Brasil, que era de 8 anos. Em todo o País, a taxa de analfabetismo para as pessoas pretas ou pardas (9,9%) - nomenclatura usada pelo IBGE - foi mais que o dobro da observada entre as pessoas brancas (4,2%) em todas as regiões do país.

DESIGUALDADE

Segundo o IBGE, o Nordeste apresentou a maior taxa de analfabetismo (14,8%), índice quase quatro vezes maior do que as taxas estimadas para o Sudeste (3,8%) e o Sul (3,6%). No Norte, a taxa foi 8,5% e no Centro-Oeste, 5,7%. A meta 9 do PNE para 2015 só foi atingida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

De acordo com a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Helena Oliveira Monteiro, a pesquisa mostra a continuidade das diferenças regionais e a desigualdade por cor ou raça. “Historicamente, pessoas brancas têm mais acesso à escola. Isso está associado à renda, que produz maior oportunidade de acesso ao ensino”, disse a pesquisadora.

No Brasil, 51% da população de 25 anos ou mais tinham até o ensino fundamental completo ou equivalente em 2016; 26,3%, o ensino médio completo, e 15,3%, o superior completo. Considerando a cor ou raça, as diferenças no nível de instrução são significativas: enquanto 7,3% das pessoas brancas não tinham instrução, 14,7% das pessoas pretas ou pardas estavam nesse grupo. Situação inversa ocorreu no nível superior completo: 22,2% das pessoas brancas tinham esse nível de instrução, ao passo que entre as pretas ou pardas a proporção era de 8,8%.

56,5 milhões de pessoas frequentavam escola ou creche em 2016 no País. Do total de estudantes, 73,5% frequentavam escola pública, enquanto 26,5%, a rede privada. Enquanto na educação básica os estudantes estão predominantemente na rede pública, no ensino superior essa relação se inverte, com maior presença da rede privada.

TEMPO DE ESTUDO

No ano passado, o número médio de anos de estudo das pessoas com 25 anos ou mais foi oito. As regiões Nordeste e Norte ficaram abaixo da média nacional, com 6,7 anos e 7,4 anos respectivamente, enquanto as regiões Sul (8,3 anos), Centro-Oeste (8,3 anos) e Sudeste (8,8 anos) situaram-se acima da média.

(Com informações da Agência Brasil)

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