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Passe de empregado a dono do próprio negócio

Sair da condição de empregado para encarar o desafio de ser um empreendedor é um grande desafio. Há inúmeras vantagens, como fazer seu próprio horário. No entanto, gerir um negócio próprio exige força de vontade e habilidade para lidar sobretudo com as in

Sair da condição de empregado para encarar o desafio de ser um empreendedor é um grande desafio. Há inúmeras vantagens, como fazer seu próprio horário. No entanto, gerir um negócio próprio exige força de vontade e habilidade para lidar sobretudo com as inseguranças de trocar a tranquilidade da carteira assinada pela função de

ordenador de despesas. Para os empreendedores ouvidos pelo DIÁRIO, valeu a pena.

Foram 12 anos atuando como psicóloga em ambientes empresariais até Bianka Castro, 30 anos, passar de chefiada a... chef. Como ela mesmo diz, tinha um salário bom, trabalhava em algo que gostava, mas fazer um curso técnico de gastronomia pelo Senai, em São Paulo, dois anos atrás, mudou a sua trajetória profissional.

Ela voltou para Belém apaixonada pela cozinha, mas nem passava pela sua cabeça que comandaria uma. O curioso é que esse processo de descoberta aconteceu justamente no ambiente de trabalho que ela tinha. “Passava a semana no interior trabalhando, só voltava para Belém aos finais de semana. A comida lá era horrível. Então, eu levava minha própria ‘marmitinha’. Um dia uma colega que trabalhava comigo perguntou quanto eu cobrava para fazer uma daquelas para ela também”.

O boca a boca foi grande e Bianka percebeu que as marmitas que fazia em dois dias para as clientes correspondiam a uma semana de trabalho. “Quando minha chefe disse que iria sair, acabei pedindo para ir junto. Mas não é fácil. Assinar a carteira dos outros é para os fortes.

Mas é gratificante”.

O pai cedeu a ela um ponto que ele tinha em Nazaré e assim nasceu a Biw Comida Saudável. Hoje, Bianka conta com 5 funcionários e admite que a batalha, apesar de ter um negócio bem sucedido, é diária. E, mesmo com pouco tempo livre, ela ainda faz uma pós-graduação em gastronomia. “Se expor ao mercado é muito difícil, mas também muito

gratificante”, avalia

Jackson Torres, 30, é cabeleireiro e, desde novembro do ano passado, dono do próprio negócio: um maison com espaços variados voltados para a beleza. Mas, antes disso, vendeu chope de frutas na rua, trabalhou como padeiro, como vendedor em shopping center e na informalidade em Santa Catarina. De tudo um pouco ele foi fazendo para juntar grana e realizar um sonho de ser seu próprio patrão.

META

“Quando fui pra SC foi com a meta de juntar dinheiro. Voltei para cá e fiquei atendendo como cabeleireiro em casa mesmo, até a hora em que consegui o que queria: comprar o prédio onde hoje tenho salão, boutique, esmalteria e lounge drink”, conta ele, que investiu R$ 150 mil no sonho. Pouco mais de um ano depois, Jackson garante que o arrependimento é zero. “Tudo melhorou, até mesmo na forma como as pessoas me veem. Mas é um trabalho que não para nunca”.

Jackson ainda atua como cabeleireiro, mas em uma jornada bem mais reduzida, porque o foco é a administração do negócio. “Não é só ter o dinheiro, gerir uma coisa própria é complexo”, diz. “Mas o bom é que tive amigos que me ajudaram e eu aprendi também”.

A realização de um sonho antigo

Hoje microempresária, Ester Maia, 29, trabalhou como consultora de vendas em lojas de roupas e acessórios. Do atendimento ao cliente à arrumação da vitrine, ela gostava de todos os processos. Com uma faculdade em marketing deixada pela metade e muita vontade de estudar moda, ela resolveu, há dois meses, pedir demissão da loja onde trabalhava, juntou as economias e investiu R$ 5 mil em sua própria loja virtual, a Lenara Store.

Apesar de o negócio ser novo, Ester se diz mais realizada do que nunca, faz planos para abrir uma loja física em 2018 e garante que o lucro limpo que tira já é maior do que o que tinha mensalmente com carteira assinada. “Eu ficava trabalhando o dia todo em uma loja que não era minha e pensava: ‘pôxa, eu posso fazer isso, eu sei, tenho conhecimento’. Conversei com meu marido, ele concordou e pronto. A verdade é que desde o primeiro emprego a vontade era essa, ter algo meu”, diz.

Usando Instagram e WhatsApp, Ester comercializa as peças que compra para revenda. Por ter feito vários serviços tipo freelancer, trabalhando em outlets, hoje conta com fornecedores que conseguem as roupas que ela sabe que têm venda certa. Foram inclusive esses freelas parcialmente responsáveis pela abertura do negócio. “Eu juntei grana por um tempo desses trabalhos que eu fazia principalmente”, explica. A rotina é corrida: é ela mesma quem se encarrega de entregar as peças que interessam as clientes. “Precisava desse trabalho, fazer isso”, conta.

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  • Saiba que negócio abrir - Você quer se tornar um empreendedor mas não sabe por onde começar ou que negócio abrir? É essencial levar em consideração ideias de negócios, tipos e ramos.
  • Veja se você tem perfil - Para tornar um negócio realidade, é preciso ter perfil empreendedor, conhecer a realidade do mercado e organizar um plano de negócios.
  • Reúna informações sobre o negócio - Você precisa coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa - finanças, marketing, localização...
  • Organização - Outra iniciativa é organizar as informações coletadas. Isso ajuda a construir o plano de negócios e a definir estratégias para posicionar corretamente a empreitada no mercado.
  • Como obter crédito - É importante ter conhecimento sobre gestão financeira e descobrir a melhor forma de conseguir aportes financeiros.
  • Empresa formal - A última etapa é registrar o negócio e torná-lo realidade. A empresa formal tem mais chances de fechar parcerias, acessar as linhas de crédito, exportar e receber subsídios do governo.

Fonte: Sebrae

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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