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Falta de sinalização em obra do BRT traz riscos aos pedestres

As obras do BRT na avenida Augusto Montenegro continuam gerando polêmica na população. Parte do km 5 da via, sentido São-Brás - Icoaraci, foi concluída sem sinalização. No trecho localizado em frente a uma fábrica de refrigerantes, não há nenhuma tentativ

As obras do BRT na avenida Augusto Montenegro continuam gerando polêmica na população. Parte do km 5 da via, sentido São-Brás - Icoaraci, foi concluída sem sinalização. No trecho localizado em frente a uma fábrica de refrigerantes, não há nenhuma tentativa de diminuir a velocidade dos veículos para travessia dos pedestres. Além disso, o semáforo não funciona e o ponto de ônibus coberto foi retirado.

O trecho em questão no bairro do Parque Verde, tem um intenso fluxo de pedestres, devido aos condomínios e conjuntos residenciais. O vendedor de frutas José Santos, 50, que trabalha naquele trecho, revela que já presenciou acidentes no local. “Depois que começou a obra, acontece acidente quase sempre. São pessoas tentando atravessar, com carros, motos...”, diz.

“Depois que tiraram o sinal, corro risco de ser atropelada a qualquer momento. Ainda tenho pouca visão, o que é pior”, diz a aposentada Francisca Lima, de 65 anos. “Tenho de contar com a boa vontade dos motoristas para eu conseguir atravessar. Ou então, vou correndo para o carro não me bater”, completa.

Moradora do conjunto Benjamin Sodré, a auxiliar de escritório, Danila Sanches, de 30 anos, enfrenta diariamente as mesmas dificuldades que a idosa. “Isso aqui está péssimo. A gente tenta atravessar e não consegue”. Além disso, devido à falta de parada adequada para os usuários de coletivos, o local se tornou alvo fácil de criminosos. “Os bandidos aproveitam para assaltar aqui. A gente fica vulnerável. É horrível”, reclama Danila.

SEM CALÇADAS

No sentido contrário à via pavimentada, Icoaraci – São Brás, a situação é pior. Não existe sequer calçada, já que as faixas destinadas aos veículos continuam em obras e os motoristas trafegam pela via expressa que já pronta. Também sem qualquer ponto adequado de ônibus, quem precisa pegar coletivo fica exposto entre uma mureta de concreto e outra, faça chuva ou faça sol, até o ônibus passar.

“Essa obra não tem fim. A gente se submete a esses transtornos, mas não vê melhorias. Como deixar uma via dessas sem sinalização?”, questiona o autônomo Carlos Silva, 35. “Vão esperar uma tragédia acontecer para, pelo menos, colocarem um agente de trânsito aqui?”, diz.

Em nota, a Prefeitura de Belém informou que equipes da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), juntamente com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), farão uma vistoria no local para identificar as necessidades da via.

(Michell Daniel/Diário do Pará)

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