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O que fazer com a segunda parcela do 13º? Veja dicas

Os poucos dias que faltam para que os trabalhadores recebam a segunda parcela do décimo terceiro salário – que deve ser pago até o dia 20 de dezembro – podem ser o suficiente para avaliar as finanças e escolher a melhor maneira de gastar o dinheiro extra.

Os poucos dias que faltam para que os trabalhadores recebam a segunda parcela do décimo terceiro salário – que deve ser pago até o dia 20 de dezembro – podem ser o suficiente para avaliar as finanças e escolher a melhor maneira de gastar o dinheiro extra. Vale calcular, avaliar e planejar os gastos para não começar o ano de 2018 no vermelho.

Balanço divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que, em 2017, cerca de 1,9 milhão de trabalhadores devam ser beneficiados com o 13º salário no Pará. Para os funcionários de empregadores que optaram por fazer o pagamento de forma parcelada, a primeira parcela já foi paga em novembro.

Como é na segunda parcela que incidem todos os descontos previstos por lei (contribuição ao INSS, Imposto de Renda, etc.), o trabalhador deve receber um montante menor do que o acumulado na primeira parcela. Daí a importância de se planejar bem para gastar da melhor maneira possível.

Supervisor técnico do Dieese-Pa, Roberto Sena orienta que os trabalhadores avaliem a própria situação financeira e elejam o que for mais urgente. Para quem tem dívidas a pagar, a quitação do débito deve ser priorizada. “O acerto de dívidas é fundamental porque, com os juros ainda elevados, a tendência é de que os compromissos não pagos possam virar uma bola de neve”, explica.

TAXAS

Sena aponta que os juros da taxa Selic, praticados pelo Banco Central, estão em 7,25% - percentual mais baixo da história. O problema, porém, é que os juros aplicados pelo cheque especial, cartão de crédito e crediário ainda estão muito elevados. No cheque especial e nos cartões de crédito, os juros cobrados pelos bancos podem chegar a mais de 300% ao ano. No crediário, as taxas podem ir de 70% a 100%.

RENEGOCIE

Diante deste cenário, a recomendação é utilizar a segunda parcela do décimo para renegociar ou, se possível, quitar esse tipo de dívida. Nos casos em que só se pode renegociar, vale mais um alerta: avalie muito bem as condições e tenha certeza de que poderá honrar as parcelas renegociadas antes de fechar o acordo. “Se a pessoa renegociar e no futuro não conseguir cumprir, vão incidir juros sobre juros e aí a situação vai piorar”, lembra Roberto Sena.

Se sobrar algum dinheiro ou se o trabalhador estiver sem débitos, a recomendação do economista é de que as possíveis compras de fim de ano sejam realizadas à vista. Antes de comprar, também é importante pesquisar os preços para fazer com que o dinheiro renda o máximo possível. Ainda que o momento das compras seja de descontração, para Sena, não se pode esquecer que o desemprego continua acima do desejado e que os juros estão altos.

GASTOS

“É importante lembrar também que, após os gastos de fim de ano, há ainda as despesas presumidas para o início do próximo ano”, alerta. Sena reforça que, já a partir de janeiro de 2018, iniciam os gastos com IPVA, IPTU, matrícula escolar e o pagamento das despesas com férias e com as próprias festas desse fim de ano.

USE BEM SEU 13º

PAGUE TODAS AS DÍVIDAS PENDENTES:

Com o dinheiro em mãos, busque renegociar os débitos já existentes. Dê preferência para quitar os que possuem juros mais elevados. Lembre-se de só fechar o acordo – em caso de renegociação – se tiver certeza que poderá cumpri-lo até o fim.

SE POSSÍVEL, COMPRE À VISTA:

Dê preferência para as compras à vista, já que os juros dos cartões de crédito e crediário continuam muito elevados. Procure pesquisar os preços antes de comprar, já que a diferença pode ser significativa de uma loja para outra ou mesmo entre produtos de marcas diferentes.

SEPARE UMA PARTE E APLIQUE NA CADERNETA DE POUPANÇA:

Quando possível, procure poupar parte do dinheiro recebido. Essa prática pode ser importante para situações imprevistas.

Fonte: Roberto Sena - Dieese.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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