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Planta amazônica inspira bolsas da designer portuguesa Celeste Heitmann

Portuguesa de nacimento, mas paraense de coração, a designer Celeste Heitmann busca nos elementos da cultura do estado motivos para se inspirar e desenhar produtos. Para a coleção de bolsas “Estrela das Águas”, que será lançada hoje e amanhã, a partir das

Portuguesa de nacimento, mas paraense de coração, a designer Celeste Heitmann busca nos elementos da cultura do estado motivos para se inspirar e desenhar produtos. Para a coleção de bolsas “Estrela das Águas”, que será lançada hoje e amanhã, a partir das 9h, no Espaço São José Liberto, ela se voltou para a contemplação da vitória-régia e para uma história peculiar que se passou no Museu Paraense Emílio Goeldi.

A planta típica da região amazônica passou a ser cultivada fora de seu habitat natural em 1896, quando o pesquisador Emílio Goeldi, então diretor do Museu Paraense, trouxe o vegetal para o Parque Zoobotânico. Porém, somente em 1900 brotou ali a primeira flor da vitória-régia, também chamada de “estrela das águas”, atraindo visitantes ao parque. Diante de tamanha importância para a história científica local e também para a cultura popular, Celeste Heitmann pintou um quadro inspirado na planta e depois aproveitou o motivo pictórico de sua própria autoria para reproduzir em tecido e aplicar nas bolsas que serão apresentadas ao público.

“Pesquiso muito para criar, vou na internet e começo a unir o que me chama mais atenção. Essas bolsas trazem a vitória-régia com couro na textura de croco, que é o couro do boi que imita o do jacaré ou do crocodilo, nos detalhes dos cantos inferiores e das alças. É uma tendência nos principais desfiles de moda na Europa agora. Uso isso de forma discreta também para que se sobressaia a minha marca, a forma como penso os produtos, a minha assinatura como designer. São toques e retoques que vou dando ao longo do trabalho. Eu acho a vitória-régia uma joia paraense, não queria deixá-la apenas no design de joias, mas nas bolsas também”, explica a designer.

Em outra bolsa, da coleção “Emoções Amazônicas” - que também será disponibilizada no São José Liberto -, Celeste utiliza o croco junto a referência aos azulejos portugueses presentes em casas e edificações no bairro da Cidade Velha, onde sente-se em casa e lembra dos tempos de criança. “Eu sou apaixonada pelos azulejos. Nasci em Lisboa e quando caminho por essas ruas da Cidade Velha me sinto como se estivesse em Portugal”, diz.

Celeste trabalha ainda com a utilização de materiais alternativos, como coadores de café e pedaços de porcelanas. A marca Celeste Heitmann existe desde 2004, mas a designer e artista plástica tem uma carreira de mais 30 anos no ramo das artes plásticas e da moda.

Veja de perto

Lançamento da coleção de bolsas “Estrela das águas”, de Celeste Heitmann
Quando: Hoje e amanhã,
9h às 18h30
Onde: Espaço São José Liberto (Praça Amazonas, s/n - Jurunas)
Quanto: Entrada gratuita. Os produtos ficarão disponíveis no espaço após as datas de lançamento

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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