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Uso da energia solar pode gerar uma economia de até 95% na conta

O microempresário Aldo Vales, 30, viu sua conta de energia elétrica cair de R$ 650 para R$ 120 nos últimos três meses. Ele conseguiu levantar R$ 38 mil e investir em equipamentos de captação de energia solar, instalados no terreno onde mora, em Castanhal

O microempresário Aldo Vales, 30, viu sua conta de energia elétrica cair de R$ 650 para R$ 120 nos últimos três meses. Ele conseguiu levantar R$ 38 mil e investir em equipamentos de captação de energia solar, instalados no terreno onde mora, em Castanhal.

“Eu pagava, no mínimo, R$ 580 por mês de luz. Em seis anos, todo o meu investimento nos painéis solares se paga, e eu ainda tenho um uso estimado de cerca de 25 anos do equipamento. Seis anos pagando a conta no valor que eu pagava me custariam mais de R$ 42 mil. Ou seja, há uma economia enorme. Sem contar com os reajustes que virão na tarifa, nos impostos”, afirma Aldo.

O acesso à captação de energia solar se tornará mais viável. No último dia 1º, o Ministério da Integração Nacional anunciou a liberação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) para a aquisição de placas solares por pessoas físicas em áreas urbanas.

A medida foi aprovada pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), presidido pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Só para 2018, a previsão é de que sejam utilizados cerca de R$ 120 milhões. Os interessados também vão dispor de condições facilitadas como taxas de juros mais baixas, maior prazo para pagamento e bônus de adimplência.

“É uma conquista de impacto social extraordinário, pois permitirá às pessoas a aquisição de uma placa solar para suas casas e, por consequência, a redução dos custos mensais com a conta de energia”, avalia Helder. “Agora, o cidadão poderá ir até o Banco da Amazônia, conseguir um financiamento e resolver essa questão”, destaca o ministro.

O engenheiro eletricista Euclides Neto chama de “tacada de mestre” a liberação dos recursos via FNO e diz que a energia solar é para todos. “Qualquer edificação de cunho residencial, comercial, industrial, predial, - incluindo condomínio e apartamentos-, mesmo não possuindo cobertura, pode usufruir da energia solar”, diz.

CONSUMO

Neto estima ainda que a redução do consumo pode chegar a até 95% do valor total da fatura de energia, uma vez que alguns custos não têm como ser extintos, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel): impostos, taxas de iluminação pública e outras tarifas não somem da fatura.

Para clientes comerciais e industriais, essa porcentagem já diminui porque seguem o regime de demanda contratada, a qual também não pode ser extinta por geração de energia solar. “De qualquer forma, a produção de energia solar é sempre viável, por se tratar do tempo de duração dos equipamentos, de até 25 anos, e o tempo de retorno do investimento, que é curto, o que facilita logo se ter de volta o que se investiu. E depois vem só o lucro para o consumidor”, afirma.

Aldo Vales até se diz arrependido de não ter esperado mais um pouco para investir na modalidade. “Até eu iria atrás do FNO, mas agora já foi. Comparo isso à chegada das TVs de plasma no Brasil. No início, só comprava quem tinha dinheiro. Depois foi barateando e todo mundo foi tendo. Acho que é o que deve acontecer”, diz.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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