O Ministério das Relações Exteriores encerrou a busca pelos brasileiros que desapareceram nas Bahamas em novembro do ano passado. Um grupo de 19 imigrantes (entre brasileiros, dominicanos e cubanos) desapareceu depois de uma tentativa de travessia marítima ilegal das Bahamas para os Estados Unidos. Três deles moravam no Pará.
Um ano depois, o caso continua sem resposta definitiva. Em audiência pública realizada ontem, na Câmara dos Deputados, a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Maria Luiza da Silva, afirmou que a conclusão das investigações depende de órgãos estrangeiros, que em algum momento também vão considerar as buscas como encerradas.
PARAENSES
O casal Regiane Viana e Lucirlei dos Reis, de Canaã dos Carajás, está na lista de desaparecidos. Regiane é paraense e o marido, que nasceu no Tocantins, morava no Pará desde os 10 anos. O outro paraense é Arlindo de Jesus Santos, de Rondon do Pará. Em setembro deste ano, uma comitiva de deputados viajou para a região em busca de informações adicionais sobre o caso. A missão não encontrou informações diferentes das que haviam sido divulgadas até então e que apontam para a hipótese de naufrágio.
As autoridades locais relataram aos deputados brasileiros que não havia nenhum sinal de prisão irregular, latrocínio ou outro crime cometido contra as vítimas e não comprovaram nenhum esforço em investigar os traficantes de pessoas que atuam na região. O delegado da Polícia Federal responsável pela operação, Raphael Baggio de Luca, afirmou na audiência que o departamento da corporação em Rondônia continua com as investigações em busca de provas ligadas aos coiotes que atuam no Brasil.
A PF está focada nos crimes correlatos ao caso do desaparecimento, como estelionato e organização criminosa. Entre os desaparecidos, também estão migrantes dos Estados de Minas Gerais e Rondônia.
(Diário do Pará com informações da Agência Brasil)
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