Festival em homenagem a Iemanjá não terá evento único em Outeiro

As tradicionais homenagens a Iemanjá deverão ocorrer de forma individual neste ano, nas praias de Outeiro e nos diversos distritos de Belém em que se cultua a entidade espiritual umbandista.

Pelo segundo ano seguido, de acordo com a organização do evento, o festival não será realizado com todo o glamour e homenagens dos outros períodos, quando o público lotava a Praia Grande, em Outeiro.

“Nosso público cresceu muito ao longo dos anos, o que requer uma grande infraestrutura, em função da segurança e proteção das pessoas”, justificou o coronel Itaci Domingues, presidente da União Religiosa dos Cultos Umbandistas e Afro-Brasileiros do Estado do Pará (Urcabep).

Então, desde 2016, a festa, vem sendo celebrada por iniciativa de cada terreiro, com homenagens à chamada “rainha do mar”.

Há 43 anos, essa tradição em forma de festival reunia cerca de 50 mil pessoas entre os dias 7 e 8 de dezembro com oferendas religiosas jogadas nas águas, como flores, velas, perfumes e outros objetos de predileção feminina. Iemanjá (Yemanjá), a Rainha do Mar, é a mãe dos orixás e possui vários nomes: sereia do mar, princesa do mar, rainha do mar, Inaé, Mucunã, Dandalunda, Janaína, Marabô, Princesa de Aiocá, Sereia, Maria, Dona Iemanjá; dependendo de cada região, mas sua origem vem da África.

(Wal Sarges/Diário do Pará)