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Minicurso mostra a importância da Fossa Ecológica para estudantes

Um minicurso sobre sistema de saneamento básico rural, que é o sistema de fossa séptica biodigestor foi ministrado nesta sexta-feira (1º) para pais de alunos e moradores do entorno da Escola Santana do Aurá, na Região Metropolitana de Belém (RMB). O traba

Um minicurso sobre sistema de saneamento básico rural, que é o sistema de fossa séptica biodigestor foi ministrado nesta sexta-feira (1º) para pais de alunos e moradores do entorno da Escola Santana do Aurá, na Região Metropolitana de Belém (RMB). O trabalho é uma parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Comitê de Ação Social e Cidadania, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).

“A biocompostagem líquida, decompõe dejetos humanos e os transforma em resíduo líquido, que é usado como biofertilizante, ou liberado para a natureza, sem a presença de vida biológica que possa causar algum tipo de doença ou contaminação ambiental”. Explicou o engenheiro agrônomo da Embrapa, Silvio Levy Franco Araújo.

A abertura do curso foi realizada pela socióloga e técnica da Embrapa, Edna Maria Sodré da Silva, que falou sobre relações interpessoais.

“Nós entendemos que cada um, e cada uma de nós precisa interagir com pessoas. As relações interpessoais muitas vezes não são fáceis, mas precisamos aprender a lidar com as pessoas, porque a todo instante e em tudo na nossa vida, elas estão presentes. Temos que exercitar principalmente a tolerância, a paciência e a serenidade”.

Pais de alunos e moradores do entorno da Escola Santana do Aurá durante o evento (Foto: Divulgação/TJE/PA)

Silvio Levy Araújo, disse que, ao final do curso, os participantes farão parte de um cadastro de multiplicadores, e quando alguém buscar informação de profissional que possa desenvolver a atividade, será indicado.

O engenheiro agrônomo falou ainda sobre os benefícios do curso e do uso do sistema biodigestor nas comunidades que não possuem saneamento básico.

“Eles aprendem não somente a questão da hidráulica, mas, principalmente, o porquê de fazer uso do sistema de fossa biodigestor, e os benefícios em relação à saúde. Não só a do meio ambiente, mas da saúde humana. Se eu fico doente, como eu vou trabalhar? Como vou sustentar minha família? Então, se eu consigo tratar os resíduos do banheiro, não vou ter diarreia, não vou ter doenças de pele, vou conseguir trabalhar”.

David Gomes, tem três filhos que estudam na Escola Santana do Aurá e três que estudam no Colégio Salesiano. Ele mora na região do antigo lixão, é catador, e justificou seu interesse pelo curso. “Estou fazendo este curso para aprender alguma coisa.

Se alguém precisar, já dá para compartilhar a informação e fazer a fossa. Vai ser bom, porque se aparecer a oportunidade de trabalhar com isso, vou poder dar alguma coisa melhor para meus filhos”.

Vicente de Paulo da Silva Filho é auxiliar administrativo da Escola Santana do Aurá e fala do novo sistema implantado. “Para nossa escola é muito bom. O solo já é contaminado pelo lixão que existia. E esse projeto veio trazer uma melhora para o ambiente. Nós queremos fazer uma horta mas tem que ser suspensa. Com esse projeto, a água e o biofertilizante vão poder ser bem aproveitados”.

Além do grupo da Escola Santana do Aurá, participaram também congressistas do Congresso Internacional da Funasa, que foi realizado de 26 a 30 de novembro, e estagiários.

(Com informações do TJ/PA)

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