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Operação apura fraude de servidores da CGU no Pará

A Controladoria-Geral da União (CGU) realiza uma operação nesta segunda-feira (27) para desarticular um grupo que atuava de forma fraudulenta em municípios paraenses, realizando intermediação indevida e auxílio na defesa a ser apresentada ao órgão em troc

A Controladoria-Geral da União (CGU) realiza uma operação nesta segunda-feira (27) para desarticular um grupo que atuava de forma fraudulenta em municípios paraenses, realizando intermediação indevida e auxílio na defesa a ser apresentada ao órgão em troca de dinheiro. Dois servidores da própria CGU são acusados de utilizar informações de dentro do órgão para participar do esquema.

As investigações tiveram início no último mês de julho, a partir de denúncia encaminhada à CGU durante fiscalização na cidade de Itaiatuba, sudoeste do Estado,que identificou que os servidores se valiam de tal condição para obter informações sobre trabalhos de auditoria e, posteriormente, atuar junto aos representantes dos municípios com a promessa de influência nas constatações dos relatórios e auxílio nas respostas a serem encaminhadas ao órgão de controle.

Assim que tomou conhecimento da irregularidade, a CGU iniciou apurações internas e acionou a PF para a investigação conjunta, monitorando os acessos aos arquivos de trabalho do órgão e a quebra de sigilo telefônico dos supostos envolvidos.

Cerca de 20 policiais federais e seis auditores da CGU cumprem três mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva nas cidades de Belém e Abaetetuba. A Justiça ainda determinou o afastamento da função pública dos dois servidores.

Também é alvo da operação o ex-vice-prefeito de Abaetetuba, Iraci Ribeiro dos Santos Junior, do PSDB, que tinha a função de fazer o primeiro contato com os gestores municipais, apresentando os servidores do órgão de controle. Durante a investigação, foi constatado ainda que o grupo criminoso ofereceu “serviços” a pelo menos mais dois municípios, Cametá e São Félix do Xingú.

Por nota, a CGU afirmou que "os dois servidores nunca exerceram cargos de coordenação e direção na CGU, não tendo, portanto, competência de supervisão e revisão de relatórios de auditoria e fiscalização em municípios" e que "o envolvimento dos servidores nos fatos apurados será objeto de procedimento administrativo disciplinar".

(Com informações da CGU)

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