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16 mil pessoas vivem com o HIV no Pará

Durante 3 dias, representantes do Movimento LGBT de todo o Pará e de diversas regiões do país se reuniram para dialogar sobre temas relacionados à saúde. O último dia ocorreu no sábado (25). Foram debatidos temas importantes, como prevenção, testagem e tr

Durante 3 dias, representantes do Movimento LGBT de todo o Pará e de diversas regiões do país se reuniram para dialogar sobre temas relacionados à saúde. O último dia ocorreu no sábado (25).

Foram debatidos temas importantes, como prevenção, testagem e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) /HIV/aids, sífilis e hepatites virais.

Segundo os números mais recentes, que datam do final de 2015, cerca de 17 milhões de pessoas vivem com HIV em todo o mundo, segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids). De acordo com Beto Paes, da gerência de Livre Orientação Sexual, já são 16 mil pessoas vivendo com o HIV no Pará. “Esse número mostra a importância de pensar em como atrair a juventude para a prevenção das ISTs”, considerou Paes. Em Belém, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), foram diagnosticados 265 casos de HIV em 2015, 39% a mais do que em 2014.

ESTRATÉGIAS

Para Symmy Larrat, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais), é preciso pensar em estratégias assertivas para chamar a atenção principalmente da juventude. “Na nossa avaliação, o jovem encara a política de prevenção como algo impositivo e para ele isso acaba se tornando chato ouvir sobre esses cuidados”, avaliou. É preciso, segundo ela, levar em consideração a tecnologia, as redes sociais para atrair cada vez mais esse público a se prevenir.

Outro dado preocupante é que o jovem abandona o tratamento cerca de um ano após terem descoberto a doença. Há 16 anos, D.S., de 29 anos, descobriu que havia contraído o HIV. “Eu tinha 15 anos de idade e passei dois anos sofrendo sozinho sem falar sobre isso pra ninguém da minha família”, lembrou. Dois anos após começar o tratamento, ele conversou com seus familiares e hoje disse que consegue ter uma vida bem razoável, seguindo as orientações médicas. “Acredito hoje que a minha vida é muito mais importante”, ponderou.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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