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Jatene quer tirar recursos da segurança pública

O orçamento do Governo do Estado de 2018 traz um corte de R$ 62 milhões na Segurança Pública. A peça, que ainda precisa passar pelas comissões da Assembleia Legislativa para só então ser votada em plenário, recebeu crítica dos deputados estaduais. Um estu

O orçamento do Governo do Estado de 2018 traz um corte de R$ 62 milhões na Segurança Pública. A peça, que ainda precisa passar pelas comissões da Assembleia Legislativa para só então ser votada em plenário, recebeu crítica dos deputados estaduais. Um estudo feito pelo deputado Tércio Nogueira (PROS) identificou que ainda de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA), ganham um incremento na receita órgãos ligados a políticas sociais, como Ideflor, Cred-Cidadão, Propaz e até mesmo a vice-governadoria.

O remanejamento de valores beneficia ainda os centros regionais de Governo de Altamira, Breves, Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém em mais de R$ 4,6 milhões no total. “O governador está tirando dinheiro da Segurança Pública para colocar em frentes onde estão os seus ‘apadrinhados’ que farão politicagem para ele nas eleições de 2018”, acusa Tércio.

O parlamentar cita reduções de R$ 10 milhões para o Corpo de Bombeiros, R$ 6 milhões para a Polícia Militar e outros R$ 47 milhões para a Polícia Civil, comparado com 2017. “Quando tiver delegacia fechada, é por isso. Não dá para entender o que o governador quer. Os batalhões estão caindo aos pedaços, as viaturas estão sem gasolina. Aí depois vai para o noticiário dizer que é o cidadão que se expõe ao risco”, ataca.

Lélio Costa (PCdoB) fala em contrassenso e falta de sensibilidade da gestão estadual. “É desnecessário, não é razoável e não se justifica. A população já passando tanta privação e ainda vai ficar ainda mais em risco do que já está?”, indaga.

Líder do PMDB na Alepa, Iran Lima lembrou que, em todas as visitas que faz ao interior do Estado, ouve o apelo por mais aparato na Segurança Pública para o combate à criminalidade. “Não estamos em condição de cortar nenhum centavo, que dirá para repassar a centros regionais. Vamos nos unir para que esse ponto do projeto da LOA seja modificado”, adiantou.

Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO) da casa e deputado da base aliada ao governador, Júnior Hage (PDT) lembrou que o orçamento ainda está sendo discutido e poderá ser modificado por meio de emendas. “Confio que o parlamento será responsável diante de qualquer corte”, resumiu. A LOA deve ser votada até o dia 20 de dezembro, quando o parlamento estadual entra em recesso.

(Diário do Pará)

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